Governo ainda avalia reabertura de praias. Para já, só para praticar desporto
O primeiro-ministro adianta que está a ser avaliado com os municípios e com as capitanias a melhor forma de regular o acesso às praias.
Ao apresentar o plano de retoma de algumas atividades no país, o primeiro-ministro António Costa anunciou que o acesso às praias passará a ser permitido para a prática de atividades desportivas náuticas. No entanto, a reabertura total não está ainda prevista, sendo que está a ser avaliada a forma de regular os acessos.
“Haverá alguns acessos a praia que passam a ser possíveis, designadamente para a prática de atividades desportivas, nomeadamente desportos náuticos”, adiantou António Costa, após o Conselho de Ministros, enquanto explicava o plano de retoma e reabertura de algumas atividades.
Já quanto à ida da população em geral, o primeiro-ministro refere que as praias não se incluem no conjunto de atividades nas quais é já possível eliminar as restrições. Adianta, no entanto, que estão a avaliar com os municípios e com as capitanias a “melhor forma de regular o acesso” a estes espaços.
Quanto ao turismo, o primeiro-ministro salientou que nunca foi determinado o encerramento de qualquer estabelecimento da área hoteleira, mas apontou que “é essencial que possamos retomar condições de confiança na sociedade portuguesa e a nível internacional, para que no momento em que as fronteiras sejam abertas, as atividade possam voltar ao normal”.
Costa sublinhou a importância da confiança das pessoas na segurança destes espaços, reiterando que estão a trabalhar nas regras. O primeiro-ministro admitiu que a atividade de hotelaria poderá não conseguir abrir com os todos serviços, sendo que alguns, como por exemplo os spas ou o serviço de refeições, terão de ser adaptado à situação.
O primeiro-ministro referiu que não há nenhum calendário previsto para a abertura das fronteiras, sendo que o objetivo é “proceder de forma concertada” a nível europeu. “Quando for oportuno há reabertura das fronteiras externas”, garantiu Costa. Quanto à fronteira com Espanha, esta vai continuar fechada até 15 maio, sendo que é possível que a medida seja prorrogada.
Questionado sobre se é precoce a marcação de locais de férias por parte de algumas pessoas, o primeiro-ministro aponta que não consegue prever o futuro. Mas admite que deseja que “nem seja preciso esperar por julho ou agosto”, e que já em junho seja possível ter férias.
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