“Comprar máscara será tão banal como comprar papel higiénico”
Pedro Siza Vieira assume que, numa altura em que o uso de máscara é obrigatório em transportes e outros locais públicos, comprar estes produtos será "tão banal como comprar papel higiénico".
O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital está convicto de que “comprar uma máscara passará a ser tão banal como comprar papel higiénico”. Numa entrevista à Antena 1, Pedro Siza Vieira reconhece que será “mais um gasto” para as famílias portuguesas, mas que espera que “de pequena monta”.
“À medida que vamos tendo mais fornecimento destes equipamentos, o preço tenderá a baixar”, justifica Siza Vieira, numa altura em que o uso de máscara passa a ser obrigatório em transportes públicos e outros estabelecimentos. O ministro garante, por isso, que as máscaras “tenderão a tornar-se” mais “acessíveis” com o tempo.
O ministro revela ainda que o Governo espera que Portugal possa tornar-se um player de relevância no fornecimento de máscaras para outros países, reduzindo a dependência ocidental no mercado asiático: “Vai permitir que, nos próximos meses, no próximo ano, grande parte da nossa indústria têxtil e de vestuário possa tornar-se num fornecedor estratégico dos nossos parceiros comerciais da UE e dos EUA”, afirma.
Para o governante, as máscaras são um “tipo de produtos que Portugal tem a capacidade de produzir em grande quantidade e em muita elevada qualidade”. Tal permitirá, por isso, reduzir a “dependência estratégica que o mundo ocidental tem dos fornecedores asiáticos e, em particular, da China”.
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