Casos de infeção por Covid-19 sobem 1,87%. Já há mais de dois mil recuperados
O número de casos confirmados de Covid-19 em Portugal subiu para 26.182, enquanto o número de mortes provocadas pelo novo coronavírus aumentou para 1.089.
Portugal registou 480 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. É uma subida de 1,87% face ao dia anterior, com o total de pessoas infetadas a ascender para 26.182. Morreram mais 15 pessoas devido ao Covid-19, elevando para 1.089 o número total de vítimas mortais, de acordo com o último balanço da Direção-Geral de Saúde (DGS).
Verificou-se um aumento nos doentes internados, para 838, bem como no número de pessoas em unidades de cuidados intensivos, para 136, de acordo com os dados da DGS. Já o número de recuperados ultrapassou os dois mil, situando-se agora nos 2.076, mais 333 que no dia anterior.
Boletim epidemiológico de 6 de maio
A região Norte, que tem sido a região mais fustigada desde o início desta crise de saúde pública, contabiliza 15.256 casos confirmados e 623 mortes. Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo com 6.641 infetados e 226 mortos, e a região Centro com 3.505 infetados e 213 óbitos.
No Algarve registam-se 342 casos de infeção e 13 mortes, e no Alentejo há 220 casos e uma morte. Nas regiões autónomas, os Açores contabilizam 132 infetados e 13 óbitos, e a Madeira regista 86 casos.
Um total de 2.492 pessoas aguardam resultados laboratoriais e 24.579 pessoas estão sob vigilância das autoridades de saúde, por terem estado em contacto com pessoas infetadas.
Na conferência de imprensa diária, o secretário de Estado da Saúde, António Sales, adiantou que, desde 1 de março, já se realizaram mais de 471 mil testes. Neste mês, de 1 a 4 de maio, a média foi de 10.700 testes por dia.
Hospitais vão manter circuitos Covid e não-Covid
O secretário de Estado da Saúde explicou também que os hospitais vão continuar a ter os circuitos Covid e não-Covid, na conferência de imprensa diária. Esta decisão prende-se, por um lado, com a continuidade do surto, que ainda não terminou, como para acautelar uma possível segunda vaga do vírus.
Quanto à retoma da atividade assistencial, António Sales não adiantou um período de tempo, afirmando ainda assim que o desejo é que “seja o mais rápido possível”, sendo que, para tal, irão utilizar todos os meios e recursos, nomeadamente recorrendo ao ao setor privado e social.
O secretário de Estado referiu ainda que se estão a sequenciar os genomas do vírus, o que vai possibilitar, por exemplo, a “identificação de cadeias de transmissão, escala e cronologia da transmissão comunitária”, permitindo também avaliar medidas. Até ao final da semana está previsto que sejam sequenciados 450 coronavírus.
O diretor do Instituto Ricardo Jorge, Fernando Almeida, também presente na conferência, explicou que a sequenciação já foi utilizada na legionela, no sarampo, na hepatite, tendo em vista “perceber a impressão digital deste coronavírus”. O responsável adiantou que já conseguiram encontrar cerca de 150 mutações deste coronavírus, desde que saiu de Wuhan até que chegou a Portugal.
“Percebemos agora que é tempo de ir em busca das respostas que o coronavírus nos pode dar”, disse Fernando Almeida. A sequenciação irá ajudar a perceber “se há linhagens mais severas, mais agressivas” do vírus, contribuindo também para o trabalho de investigação para encontrar uma vacina.
(Notícia atualizada pela última vez às 13h55)
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