Maioria das falhas no lay-off está “ultrapassada”, diz bastonária. Mas ainda há pedidos por despachar

Bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados adianta que maioria dos problemas nos processos de lay-off está ultrapassada, mas ainda há pedidos por processar.

Os problemas nos processos de lay-off estão “ultrapassados” na sua grande maioria, mas ainda há pedidos de empresas que estão por despachar, alertou a bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados. Em declarações à RTP 3, Paula Franco espera que até 15 de maio tudo esteja resolvido, como prometeu o primeiro-ministro.

“Na sua maioria está ultrapassado. Esta semana, na segunda-feira, ainda se verificou um enorme número de processos que foram despachados e pagos às empresas. Agora, ainda há processos por despachar, principalmente alguns que teriam ou tinham algum problema“, disse a bastonária dos contabilistas.

Ainda assim, Paula Franco tentou tranquilizar os empresários que ainda não viram o seu pagamento ser efetuado porque isso poderá significar apenas que o seu processo ainda está a ser resolvido.

De resto, a responsável lembrou a garantia deixada pelo primeiro-ministro, António Costa, de que até 15 de maio todos os processos entregues até 30 de abril vão estar despachados e os apoios correspondentes pagos.

“Vamos estando atentos a esta situação. Tudo aquilo que forem problemas e empresas que ainda não receberam, a Ordem está a articular e a receber essa informação para enviar para a Segurança Social e para se perceber se há algum problema nalgum tipo de processos”, referiu Paula Franco.

A bastonária deixou ainda um conselho aos empresários que estão agora a reabrir os seus negócios: Têm até oito dias para abrir as portas após a data decretada pelo Governo, caso contrário perdem o acesso ao regime de lay-off. Paula Franco diz que é importante que se faça um planeamento correto daquilo que poderão ser as necessidades das empresas.

“Se calhar as empresas não vão precisar de todos os trabalhadores. Alguns poderão se manter em horário reduzido ou mesmo em layoff total. Há que ter esse cuidado de não haver precipitações“, disse. “Provavelmente nem vão ter negócio para os 100% dos trabalhadores”.

O regime de lay-off foi criado pelo Governo no âmbito de um conjunto de medidas de apoio às empresas durante a crise da pandemia, permitindo uma redução total ou parcial do horário de trabalho, com o Estado a assumir uma parte do salário.

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