Pagamentos em atraso estão em “mínimos históricos”, diz Centeno
São 432 milhões de pagamentos em atraso em março, menos 312 milhões face ao mesmo período do ano anterior. Metade deste valor é da responsabilidade das autarquias e regiões autónomas.
Os pagamentos em atraso estão em “mínimos históricos”, diz o ministro das Finanças, Mário Centeno. São 432 milhões de pagamentos em atraso em março, menos 312 milhões face ao mesmo período do ano anterior. Centeno adianta ainda que também os atrasos na Saúde estão em mínimos.
Metade dos pagamentos em atraso dizem respeito às autarquias e às regiões autónomas, adianta o ministro, que está a ser ouvido pelos deputados da Comissão de Orçamento e Finanças. “A parte do Estado é essencialmente na Saúde, que também estão em mínimos históricos”, completa.
A Síntese de Execução Orçamental divulgada no final de abril, relativa ao mês de março, apontava já para estes valores. Os pagamentos em atraso em março registaram uma diminuição de 312 milhões de euros relativamente ao período homólogo e de 180,4 milhões de euros face ao final do mês anterior.
Do total de pagamentos em atraso das entidades públicas nesse mês, eram 165,4 milhões de euros nos Hospitais, EPE, assinalou a Direção-Geral do Orçamento (DGO), no documento. Este é “o stock de pagamentos em atraso dos Hospitais, EPE mais baixo desde 2011″, sinalizou a DGO.
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