Economist corta estimativas de crescimento económico do Brasil
A unidade de análise da revista The Economist cortou as estimativas de crescimento económico do Brasil este ano de 1% para 0,5%.
A Economist Intelligence Unit (EIU) cortou para metade a previsão de crescimento para a economia brasileira este ano, antecipando que o país saia da recessão dos últimos dois anos, mas cresça apenas 0,5% do PIB.
“À luz dos dados que mostram um crescimento mais baixo que o esperado no terceiro trimestre [queda em cadeia de 0,8%] e uma descida de 0,5% na produção em outubro, revimos a nossa previsão para 0,5%, abaixo dos 1% previstos no último relatório”, lê-se no documento enviado esta semana aos investidores, e a que a Lusa teve acesso.
No relatório, os analistas da unidade de análise da revista britânica The Economist consideram que a recuperação da maior economia da América Latina vai ser “dificultada pela ‘aterragem dura’ da China em 2018 e pelo abrandamento dos Estados Unidos em 2019”, o que faz com que o PIB apenas regresse aos níveis anteriores à crise em 2021.
As reformas económicas prometidas pelo Presidente brasileiro são encaradas como essenciais, mas “a economia vai demorar algum tempo a ganhar fôlego, não só pelo imperativo dos ajustamentos económicos, mas também porque o consumo privado vai ser fraco”.
O desemprego nos 12% e com previsão para aumentar, os cortes nas taxas de juro e um abrandamento do crescimento do crédito são algumas das outras previsões da EIU, que antecipa também um aumento gradual do investimento a partir deste ano.
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