Lisboa vive maior ciclo de quedas desde novembro
PSI-20 recua pela sétima sessão seguida, com os investidores receosos perante possíveis impactos de uma segunda vaga do coronavírus. Grupo EDP pressiona a bolsa nacional.
A bolsa de Lisboa está a passar por uma maré vermelha. O PSI-20 recua em torno de 0,5% naquele que é o mais extenso ciclo de perdas desde novembro. O índice bolsista nacional acompanha o pessimismo que impera na Europa que segue um tombo de mais de 6% de Wall Street. Grupo EDP e Jerónimo Martins ditam perdas.
O PSI-20 arrancou a sessão a desvalorizar mais de 1%, perdas que entretanto ficaram mais contidas, com o índice lisboeta a desvalorizar 0,47%, para os 4.335,43 pontos, com a grande maioria dos títulos no vermelho. Na Europa, o Stoxx Europe 600 — índice que agrega as 600 principais capitalizações bolsistas do Velho Continente — recua 0,9%.
A queda dos índices bolsistas europeus enquadra-se num contexto de crescendo do pessimismo dos investidores face à possibilidade de uma segunda vaga do coronavírus e os efeitos económicos que daí possam resultar. A contribuir para a degradação do sentimento dos investidores está também a perspetiva de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed), no sentido de uma lenta recuperação económica, optando por manter as suas taxas inalteradas, entre 0% e 0,25%, até 2022.
Por Lisboa, as cotadas do universo EDP são as que mais pesam no rumo descendente do índice bolsita nacional. As ações da EDP Renováveis deslizam 1,35%, para os 11,72 euros, enquanto as da casa-mãe EDP recuam 0,61%, para os 4,10 euros.
Já a Galp Energia perde 0,28%, para os 10,72 euros, num dia que está a ser marcado por um novo recuo das cotações do petróleo. O barril de brent desvaloriza 3%, para os 37,37 dólares, no mercado londrino.
A pesar em Lisboa, está também o deslize de 1,63%, para os 15,095 euros, das ações da Jerónimo Martins. Já o BCP
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