Mendonça Mendes mantém pasta dos Assuntos Fiscais. É promovido a secretário de Estado adjunto

António Mendonça Mendes vai integrar a equipa de João Leão, assumindo as funções de secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais.

António Mendonça Mendes, 44 anos, é o único secretário de Estado da equipa das Finanças que transita para a nova liderança. O governante, que desempenha funções de secretário de Estado dos Assuntos Fiscais desde 2017, mantém no cargo, apesar de passar a ser também secretário de Estado Adjunto do novo ministro das Finanças, João Leão, que substitui Mário Centeno.

Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra e irmão da atual presidente do Grupo Parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, António Mendonça Mendes lidera no plano partidário a federação de Setúbal, uma das mais importantes dos socialistas a nível nacional.

A nível profissional começou o seu percurso em 1999 ao ser assessor do Secretário de Estado da Justiça do Governo de Portugal até 2002. Exerceu direito entre 2003 e 2005 e foi chefe do gabinete da secretária de Estado dos Transportes do Governo de Portugal durante três anos, no período de 2005 a 2008, no Governo de José Sócrates.

António Mendonça Mendes vai integrar a equipa de João Leão, assumindo as funções de secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais.MÁRIO CRUZ/LUSA

Depois de terminar funções enquanto chefe do gabinete da secretária de Estado dos Transportes voltou à advocacia no grupo empresarial Geocapital durante um ano, até 2009. Dos transportes chega à saúde, onde é de 2009 a 2011 chefe do gabinete da Ministra da Saúde, posteriormente foi diretor na Rede Ferroviária Nacional (Refer) com responsabilidades nas áreas de capital humano, assuntos jurídicos e organização (2011-2013).

Foi advogado e sócio da André, Miranda e Associados – Sociedade de Advogados, em Lisboa (2014-2017) e desempenhou ainda os cargos de presidente da Comissão de Conciliação do Contrato de Exploração Ferroviária do Eixo Norte-Sul (2009) e de membro designado pela Assembleia da República no Conselho Superior de Julgados de Paz (desde 2015).

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