TAP corta em aviões, voos e pessoal. Estado reforça poder através da administração
Redução de rotas, devolução de aviões, redução do número de trabalhadores. A TAP prepara-se para fazer cortes, no âmbito do plano de reestruturação exigido por Bruxelas.
Bruxelas autorizou o Governo português a emprestar até 1,2 mil milhões de euros à TAP, mas o apoio está dependente não só da apresentação de um plano de reestruturação no prazo de seis meses, mas também da aceitação por parte dos acionistas privadas das condições impostas pelo Estado, que quer controlar mais a gestão da transportadora aérea. Segundo avança o Expresso (acesso pago), este sábado, a resposta dos privados deverá chegar no início da próxima semana e ser positiva, já que a alternativa é a falência.
De acordo com o semanário, o Estado vai abdicar de um representante na Comissão Executiva, mas em troca vai reforçar o seu poder através do Conselho de Administração, que até então não podia decidir quase nada. Este órgão — composto por 12 elementos, dos quais seis indicados pelo Estado — passará a poder tomar decisões sobre matérias mais relevantes para o futuro da empresa, nomeadamente investimentos, compra de aviões, rotas e prémios de desempenho.
Já no quadro do plano de reestruturação exigido por Bruxelas em troca da referida injeção de capital, tudo indica que a TAP terá menos rotas, menos aviões e menos trabalhadores. A questão agora que está por fechar é a dimensão desse corte.
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