Novo Banco: Trabalhadores apelam para manutenção da entidade na esfera pública
Os trabalhadores do Novo Banco preferem que o banco continue na esfera pública "temporariamente". O apelo vem no seguimento do comunicado do Banco de Portugal sobre a venda à Lone Star.
A Comissão Nacional de Trabalhadores do Novo Banco quer que o Governo “assuma o controlo” da instituição “na esfera pública”, temporariamente, depois de o Banco de Portugal revelar que a Lone Star lidera a corrida à compra do banco.
“Continuamos a reiterar a nossa posição transmitida a todos os grupos parlamentares em dezembro de 2015 e também expressas em comunicado de imprensa em 02 de março de 2016. Para uma maior estabilização do sistema financeiro português, apelamos ao Governo que assuma o controlo do Novo Banco na esfera pública, temporariamente, com o intuito de salvaguardar o terceiro maior banco nacional, que tem um papel vital no apoio às Pequenas e Médias Empresas e à economia nacional“, lê-se num comunicado do órgão que representa os trabalhadores da instituição.
Esta posição surge após uma reunião da Comissão de Trabalhadores, que teve hoje lugar, depois de o Banco de Portugal ter informado na quarta-feira à noite que a “Lone Star é a entidade mais bem colocada para finalizar com sucesso o processo negocial tendente à aquisição das ações do Novo Banco”.
No comunicado, a CNT garantiu que “continua a estar atenta, assumindo o compromisso de lutar pela defesa dos postos de trabalho e sustentabilidade do Novo Banco”.
O Banco de Portugal anunciou na quarta-feira que vai convidar o fundo norte-americano Lone Star para um “aprofundamento das negociações” e hoje o Ministério das Finanças manifestou esperança que “o aprofundamento das negociações que agora se inicia permita concluir com celeridade este processo” e ultrapassar as condicionantes existentes.
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