Tribunal de Contas dá luz verde à expansão do metro até Santos
O Metropolitano de Lisboa anunciou este sábado que o Tribunal de Contas deu luz verde à primeira empreitada que concretiza a expansão do metro até Santos.
Um contrato de mais de 48 milhões de euros para prolongar as linhas amarela e verde do Metropolitano de Lisboa recebeu o visto prévio favorável por parte do Tribunal de Contas. Em causa está a ligação entre a estação do Rato, já existente, e a futura estação de Santos, segundo o anúncio feito este sábado em comunicado enviado pela transportadora.
“O contrato referente à execução da empreitada de construção do Lote 1: Execução dos toscos entre o término da Estação Rato e a Estação Santos, no âmbito da Execução da Empreitada de Projeto e Construção dos Toscos, para a concretização do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa – Prolongamento das Linhas Amarela e Verde (Rato – Cais do Sodré), recebeu visto prévio favorável por parte do Tribunal de Contas”, lê-se no comunicado.
Inicia assim a vigência do contrato assinado a 6 de maio entre o Metropolitano de Lisboa e a construtora Zagope – Construção e Engenharia, do grupo brasileiro Andrade Gutierrez, com o prazo global de execução de 960 dias, ou seja, pouco mais de dois anos e meio. O contrato tem o preço de 48,6 milhões de euros, acrescido de IVA.
Para concluir a ligação entre o Rato e o Cais do Sodré faltará ainda pela ligação entre Santos e Cais do Sodré, que foi “objeto de concurso público internacional, cujas propostas, já entregues, se encontram em análise e avaliação pelo Júri do procedimento”.
“A expansão da rede do Metropolitano integra, ainda, o Lote 3, relativo à construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Av. Padre Cruz, na zona do Campo Grande, prevendo a ampliação da estação do Campo Grande para Nascente, cujo concurso se encontra em curso, estando a entrega das propostas prevista para 21 de agosto de 2020”, esclarece ainda o comunicado.
De acordo com o Metropolitano de Lisboa, a expansão do metro lisboeta terá um custo de 210,2 milhões de euros, montante que será cofinanciado em 127,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 83 milhões de euros pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.
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