Costa admite público reduzido na fase final da Champions
Primeiro-ministro foi o convidado do programa "Isto é gozar com quem trabalha", de Ricardo Araújo Pereira. Além da Champions, António Costa também comentou o caso de Tancos: "É um argumento original".
O primeiro-ministro, António Costa, admite que a fase final da Liga dos Campeões, que decorrerá em Lisboa e contará com a participação de oito equipas, terá público reduzido nos estádios de Alvalade e da Luz.
“Há uma coisa que estou convencido: cada um destes jogos vai ter menos público do que na sala do Villaret”, disse o primeiro-ministro, que foi o convidado do programa da SIC “Isto é gozar com quem trabalha”, de Ricardo Araújo Pereira.
Costa comentou ainda o caso de Tancos, onde o seu ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes vai a julgamento. “Finalmente um julgamento que tem sido público vai continuar a ser público mas agora num local próprio que é o tribunal”, disse o primeiro-ministro, considerando que se trata de um “argumento original” que “o crime verdadeiramente grave não seja o roubo das armas” dos paióis de Tancos, mas antes a recuperação das armas.
“Estou curiosíssimo para ver o julgamento”, rematou António Costa.
Governo exclui público na ‘champions’ na atual situação
O secretário de Estado da Saúde disse esta segunda-feira que, em função da situação pandémica atual, “obviamente” não haverá público nos jogos da ‘final a oito’ da Liga dos Campeões de futebol, que vai ser disputada em Lisboa.
“Em relação à questão do público e em função daquilo que é a situação atual pandémica, obviamente não. Não sabemos como vai ser a evolução da pandemia e tal como temos feito em outras situações, tomamos medidas de acordo com a própria evolução e proporcionalidade evolutiva da pandemia. Não poderei antecipar o futuro. Nesta fase obviamente que não”, disse António Lacerda Sales.
A UEFA decidiu em 17 de junho que os quartos de final, meias-finais e final da Liga dos Campeões vão ser disputados em Lisboa, nos Estádios da Luz (Benfica) e José Alvalade, entre 12 e 23 de agosto, em eliminatórias de jogo único.
A ausência de público não foi confirmada no dia do anúncio, bem como a possibilidade de os jogos da segunda mão dos oitavos de final poderem também disputar-se também em Portugal, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, e do Dragão, no Porto.
No dia seguinte ao anúncio, o bastonário da Ordem dos Médicos considerou que a escolha de Portugal “não tem inconveniente” se os jogos não tiverem público, mas com adeptos nas bancadas “pode ser mais complicado”.
“Se não tiver público, não me parece que tenha qualquer inconveniente, desde que tudo seja controlado com medidas de proteção. Se tiver público pode ser complicado”, disse Miguel Guimarães, que falava aos jornalistas após uma visita ao Hospital de São João, no Porto.
Os jogos da últimas 10 jornadas da I Liga portuguesa de futebol estão a ser disputados sem público, desde 03 de junho.
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