Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 29 Junho 2020

FMI defende que parte substancial do fundo de recuperação europeu devem ser subsídios, enquanto a Boeing recebe luz verde para iniciar testes do polémico modelo 737 MAX.

O FMI defende que parte substancial do fundo de recuperação europeu devem ser subsídios em detrimento dos empréstimos, caso contrário “não vai promover a retoma económica”, defende a economista-chefe do FMI. A espanhola Naturgy constrói o seu maior parque fotovoltaico nos arredores de Almaraz, enquanto a companhia energética norte-americana Chesapeake Energy, entra em processo de falência. A Boeing recebe luz verde para iniciar os testes do polémico modelo 737 MAX, a companhia área pretende demonstrar que pode voar em segurança com o novo software de controlo de voo. O setor automóvel continua a registar grandes quedas a nível mundial e as vendas dos fabricantes japoneses de automóveis diminuíram 38% em maio, pelo terceiro mês consecutivo.

Der Spiegel

FMI defende que parte substancial do fundo de recuperação europeu deve ser subsídios

Uma parte substancial do pacote de medidas da União Europeia para recuperar a economia dos efeitos da pandemia de coronavírus deve ser subsídios em detrimento dos empréstimos, defendeu a economista-chefe do FMI ao Der Spiegel, citada pela Reuters. “Se assim não for não vai promover a retoma económica, explica Gita Gopinath. No final de maio, a Comissão Europeia apresentou a proposta de um Fundo de Recuperação da economia europeia no pós-pandemia, no montante global de 750 mil milhões de euros, e de um Quadro Financeiro Plurianual revisto para 2021-2027, no valor de 1,1 biliões de euros. Daquele fundo, que a proposta prevê canalizar dois terços por subvenções e um terço por empréstimos, poderão caber a Portugal aproximadamente 26 mil milhões de euros, 15,5 mil milhões dos quais em subvenções e os restantes 10,8 milhões sob a forma de empréstimos (voluntários) em condições muito favoráveis.

Leia a notícia completa no Der Spiegel (acesso livre, conteúdo em alemão)

Cinco Días

Naturgy constrói o seu maior parque fotovoltaico nos arredores de Almaraz

A Naturgy já deu o pontapé de saída no seu maior projeto de energia fotovoltaica em Espanha e o maior projeto de energia renovável da empresa na Península. A central vai localizar-se na região de Campo Arañuelo, será constituída por 689.640 painéis solares, com uma potência instalada de 300 megawatts o que irá gerar mais de 600 GWh (620 GWh por ano), o que será suficiente para abastecer mais de 175.000 habitações. Esta central vai contribuir para a redução de nove milhões de toneladas de CO2 durante a sua vida útil. O presidente da empresa, Francisco Reynés, não fornece detalhes acerca do investimento, mas de acordo com as estimativas do mercado, a central representará um investimento superior a 150 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

CNN

Boeing recebe ‘luz verde’ para iniciar testes do polémico modelo 737 MAX

A Boeing recebeu a aprovação da Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos para iniciar testes do controverso modelo 737 Max, para demonstrar que pode voar em segurança com o novo software de controlo de voo. Os voos de certificação, realizados por pilotos da FAA, devem provavelmente ocorrer na área de Seattle, onde o avião tem vindo a sofrer alterações, esta segunda-feira. Estes testes representam um passo importante nos esforços da empresa para garantir que os seus aviões mais vendidos voem novamente. O modelo deixou de voar em março de 2019, após alguns acidentes fatais, na Indonésia e na Etiópia, que vitimaram um total de 346 pessoas. A crise custou vários mil milhões de dólares à Boeing, incluindo as compensações a pagar às vítimas e às companhias aéreas. O caso também levou à demissão do diretor executivo da empresa, levantou dúvidas sobre a solvência da empresa e suspeitas em relação à supervisão relacionadas com com a velocidade com que foi aprovado o MAX.

Leia a notícia completa na CNN (acesso livre, conteúdo em inglês).

Associated Press

Chesapeake entra em processo de falência

A companhia energética norte-americana Chesapeake Energy, fundada em 1989 e considerada uma pioneira na extração de petróleo e gás de xisto, deu entrada com um processo de falência esta segunda-feira devido ao peso da dívida nas contas da empresa. O serviço da dívida ascende atualmente a nove mil milhões de dólares, tendo sido delineado um plano junto de credores para cortar sete mil milhões. No entanto, apesar do anúncio de falência, a Chesapeake assegurou que vai continuar o ritmo normal de produção. A empresa sediada em Oklahoma declarou perdas de 8,3 mil milhões de dólares no primeiro trimestre de 2020, e listou 8,62 mil milhões de dólares em dívida líquida. A Chesapeake — criada há 31 anos com um investimento inicial de apenas 50 mil dólares — revelou num processo regulamentar em maio que “a gestão concluiu que existe uma dúvida substancial sobre a capacidade da empresa para continuar em funcionamento”.

Leia a notícia completa na Associated Press (acesso livre, conteúdo em inglês).

Today Online

Vendas globais de fabricantes de automóveis japoneses caem 38%

As vendas globais dos fabricantes japoneses de automóveis diminuíram 38% em maio, o terceiro mês consecutivo de grandes quedas, uma vez que a maioria das fábricas e concessionários de automóveis permaneceram fechados devido a bloqueios da pandemia. Os sete principais fabricantes de automóveis do país venderam um total de 1,47 milhões de veículos no mês passado, uma queda acentuada em relação aos 2,38 milhões de unidades vendidas no período homologo, embora a a diminuição seja menor que a queda de 50% registada no mês de abril. A título de exemplo, o maior fabricante japonês de automóveis Toyota Motor Corp (7203.T) vendeu 609.460 veículos em maio, menos 34% que o ano anterior. As vendas da Nissan Motor caíram 37,3% no ano para 272.873 unidades, enquanto as vendas da Honda Motor caíram 29% para 327.000 unidades.

Leia a notícia completa no Today Online (conteúdo em inglês, acesso livre).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Revista de imprensa internacional

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião