Preocupações com vírus e tecnológicas arrastam Wall Street. Tesla cai 3%
Depois de ganhos expressivos, a maré mudou em Wall Street. A primeira sessão da semana acabou por ser mista nas bolsas norte-americanas.
Depois de uma abertura com ganhos expressivos, a maré virou em Wall Street. A primeira sessão da semana acabou por ser mista nas bolsas norte-americanas, com os principais índices a registar perdas ou ganhos ligeiros, numa altura em que um prolongamento das restrições na Califórnia devido à pandemia provoca preocupações.
A ameaça de um aumento das tensões entre os Estados Unidos e a China também contribuiu para o sentimento negativo. O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, classificou as reivindicações territoriais de Pequim sobre os recursos offshore no mar da China Meridional como “completamente ilegais”.
O índice de referência, o S&P 500, recuou 0,85% para 3.157,87 pontos. Igual tendência foi registada pelo tecnológico Nasdaq, que caiu 2,09% para 10.396,06 pontos. Já o industrial Dow Jones conseguiu contrariar, apesar de com ganhos ligeiros, e subiu 0,05% para 26.087,79 pontos.
A Tesla destacou-se no início da sessão, ao disparar 15%, mas a tendência inverteu, fechando mesmo em “terreno” vermelho. A fabricante de automóveis elétricos tem estado a valorizar, tanto que até ajudaram o CEO, Elon Musk, a ultrapassar a riqueza de Warren Buffett. Mas a meio do dia o sentimento mudou. As ações da Tesla caíram 3,08% para os 1.497,06 dólares.
O mesmo aconteceu com gigantes tecnológicas, como a Microsoft e a Amazon, que vinha a registar ganhos, principalmente por se afigurarem uma aposta segura durante a pandemia, mas fecharam com perdas. A Microsoft caiu 3,09% enquanto a Amazon recuou 3,00%.
O “rally” em Wall Street, que tem estado em alta nas últimas sessões, foi motivado por várias cotadas específicas, aponta um analista citado pela Reuters. “Há manchetes sobre Covid-19, demissões e economia. Finalmente, a situação atingiu estas empresas nas quais todos se têm escondido”, completou.
Por outro lado, a Pepsi destacou-se no ganhos, depois de as receitas trimestrais da gigante norte-americana superarem as estimativas dos analistas, beneficiando de um aumento no consumo doméstico de aperitivos durante a pandemia, como Cheetos. Os títulos somaram 0,33% para os 134,91 dólares.
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