Fundo de Recuperação é “indispensável”. Centeno pede acordo na despedida do Eurogrupo
Após despedir-se do Eurogrupo, Mário Centeno deixa um último apelo para que haja acordo sobre o Fundo de Recuperação da União Europeia.
O ex-presidente do Eurogrupo, cargo que deixou esta segunda-feira, pede um acordo esta semana no Conselho Europeu de sexta-feira e sábado sobre o fundo de recuperação da União Europeia para combater a crise pandémica. Em entrevista à Bloomberg esta segunda-feira, Mário Centeno disse que o acordo é “indispensável” para a economia europeia.
“Espero que os líderes europeus possam fechar um acordo já esta semana ou no máximo até ao final do mês“, balizou Centeno, ex-ministro das Finanças e provavelmente o próximo governador do Banco de Portugal. Para o ex-presidente do Eurogrupo é imperativo fechar este acordo “para reforçar a confiança dos investidores e dos cidadãos nesta fase de recuperação”.
O Conselho Europeu, órgão que reúne os líderes de cada Estado-membro, vai discutir esta semana a proposta da Comissão Europeia, apelidada de “Next Generation EU”, para o Fundo de Recuperação europeu de 750 mil milhões de euros e para o Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027. Para tentar aproximar posições, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, apresentou na semana passada uma nova proposta com adaptações face à da Comissão.
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Apesar de manterem-se divergências, em termos simples, entre os quatro frugais (Holanda, Áustria, Dinamarca e Suécia) e os outros Estados-membros, Centeno mostra-se otimista: diz que está a decorrer o processo normal de decisão a nível europeu, que há margem de manobra na negociação e que há espaço para haver um acordo que satisfaça ambas as partes. Ontem António Costa mostrou-se confiante num acordo esta semana após um encontro com o primeiro-ministro holandês.
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