Pratica desporto? Veja o risco de contágio em cada modalidade

Faz desporto? Se vai voltar aos treinos, saiba que há novas regras para quem pratica modalidades desportivas coletivas. A Direção-Geral de Saúde deu “luz verde” a vários desportos que estavam em stand-by por causa da pandemia, mas dividiu as várias modalidades por níveis de risco, podendo ser necessários testes à Covid-19 para as praticar.

Se até agora, para evitar os riscos de contágio com o novo coronavírus, não se podiam praticar desportos como artes marciais, hóquei ou algo tão comum como o basquetebol, as restrições acabaram. Pode praticar-se estas modalidades, mas com regras.

As autoridades de saúde categorizaram as modalidades por três níveis de risco, isto é: baixo, médio e alto. Todas as modalidades desportivas classificadas “baixo risco” estão dispensadas de testes, quer em competições quer em treinos, mas nas restantes há regras apertadas.

Se antes, o futebol era considerado um desporto de “alto risco”, obrigando, por isso, à testagem dos atletas até 48 horas antes da competição, agora as regras estão mais “leves” e, por isso, os futebolistas apenas são testados nas competições que decorram em zonas de transmissão comunitária do vírus. E além do futebol a situação é idêntica em todos os outros desportos de “médio risco”, como é o caso do futsal, corfebol ou hóquei. No caso dos depostos incluídos na categoria de “alto risco”, todos os atletas têm de fazer testes.

Independentemente da classificação do desporto por parte das autoridades de saúde, tanto federações como clubes de todas as modalidades devem elaborar planos de contingência de forma a proteger os seus desportistas, incluindo a garantia das condições de higiene dos espaços, a identificação de áreas de isolamento perante a identificação de um caso suspeito, bem como, sempre que possível preconizar a circulação num só sentido.

Do futebol ao râguebi, passando pela patinagem e acabando nas atividades subaquáticas conheça as regras para voltar às competições:

Modalidades de “baixo risco”

Neste campo, a DGS sublinha que “todas as outras modalidades desportivas enquadradas em federações com utilidade pública desportiva” são consideradas de baixo risco, incluindo as modalidades desportivas individuais sem contacto físico. Isto é todas as atividades que tenham só um atleta e que exista uma distância entre participantes de, pelo menos, três metros. Apesar de as autoridades de saúde não elencarem alista de desportos são exemplos destas modalidades, por exemplo:

• Natação
• Surf
• Bodyboard
• Paddle
• Ténis
• Ping-pong

Modalidades de “médio risco”

Entre as modalidades consideradas de “médio risco” constam os seguintes desportos:

• Andebol (incluindo o de pavilhão, praia ou em cadeira de rodas)
• Aquatlon
• Basquetebol
• Corfebol
• Futebol (incluindo o de praia)
• Futsal
• Hóquei (em patins e em linha)
• Voleibol

Na sequência de terem sido categorizadas como modalidades “de risco médio”, os atletas apenas têm de ser sujeitos ao testes de Covid-19 nas competições realizadas em zonas com transmissão comunitária ativa do vírus, sendo que a testagem deve ser realizada até 48 horas antes da competição.

Modalidades de “alto risco”

Entre as modalidades consideradas de “alto risco” constam os seguintes desportos:

• Artes Marciais chinesas
• Dança desportiva (Standard & Latino-Americans)
• Ginástica acrobática
• Judo
• Ju-jitsu
• Karaté
• Kickboxing e Muaytahi
• Lutas Amadoras
• Patinagem artística de pares
• Polo aquático
• Râguebi

Consideradas modalidades de “alto risco” pelo facto de o risco de contágio da Covid-19 ser maior, aqui as regras são, naturalmente, mais apertadas em comparação com os restantes desportos. Assim, os atletas que pratiquem os desportos acima referidos devem realizar testes à Covid-19 até 48 horas antes das competições, decorram ou não estas em zonas onde exista transmissão comunitária ativa do vírus. Ao passo que, nos treinos das mesmas equipas, os desportistas estão dispensados de testes.