Passo atrás nas restrições é “prudente”, diz Rui Rio

Depois de o Governo anunciar que o país iria voltar a estado de contingência a partir de 15 de setembro, o presidente do PSD aponta que “é prudente que o país tome medidas”, sendo que deve ser encontrada a “melhor solução possível” face à situação. Quanto às medidas que serão impostas, Rui Rio diz que terão de ser “adaptadas às novas circunstâncias”, sublinhando que não se pode parar como em abril ou março.

“O que me preocupa neste momento é a forma como o Governo vai estar capaz de resolver o problema do reinício das aulas”, indicou o líder do PSD, em declarações aos jornalistas, transmitidas pela RTP3. Rio admitiu que “não se conseguirá solução ideal”, mas que “teremos de ter melhor solução possível face às circunstâncias”.

Questionado sobre as expectativas sobre o regresso das reuniões sobre a situação do país na pandemia, na sede do Infarmed, que vão recomeçar no dia 7 de setembro, o presidente do PSD diz esperar que estas sirvam “para apoiar as decisões”, e que não sejam um “mero relato do que aconteceu”.

Já sobre a tensão entre o primeiro-ministro e a Ordem dos Médicos, depois de trocas de palavras sobre a auditoria ao lar de Reguengos de Monsaraz, Rio apontou que não compreendeu “muito bem afinal para que serviu reunião” entre o primeiro-ministro e o bastonário. “Dá-me ideia que as coisas ficaram mais ou menos na mesma”, reiterou.