Parfois com novo centro logístico na Feira para distribuição mundial das vendas online
O novo espaço da Parfois está instalado no Centro Empresarial da Feira, e ocupa um recinto com mais de 4.200 metros quadrados, destinado a armazenar e a distribuir os artigos através do online.
A marca portuguesa Parfois tem um novo centro logístico em Santa Maria da Feira, revelou esta segunda-feira a direção do equipamento que agora concentra a distribuição mundial das vendas de internet dessa fabricante de acessórios de moda e vestuário.
O novo espaço logístico da marca está instalado no Centro Empresarial da Feira (CEF), no distrito de Aveiro, e ocupa um recinto com mais de 4.200 metros quadrados, destinado a armazenar e a distribuir pelos clientes todos os artigos adquiridos “através da loja online” da Parfois.
O diretor-geral do CEF, Hugo Pinto, adianta que o funcionamento do novo centro logístico envolve um número de trabalhadores que “oscila entre as 40 e as 120 pessoas, consoante os picos de negócio da marca”, e realça que, embora alguns desses profissionais tenham apenas deslocalizado o seu posto laboral por já antes estarem ao serviço da Parfois noutras moradas da empresa, “a maior parte dessa equipa é constituída por recursos humanos que foram contratados especificamente para exercer funções na Feira”.
Quanto à escolha desse município para instalação da infraestrutura vocacionada para responder às vendas online em diferentes países, o mesmo responsável declarou à Lusa que isso se deveu “sobretudo à capacidade do CEF para garantir um espaço apto a satisfazer os requisitos da Parfois com a rapidez necessária para viabilizar a sua operação”.
Isso significa que, após os contactos estabelecidos entre as duas entidades em meados de janeiro, o CEF procedeu às obras necessárias para adaptação do edifício “num prazo de apenas seis semanas”, pelo que a Parfois pôde mudar o seu stock para o novo centro logístico em março e entretanto já o tem “a funcionar em pleno”.
Com este novo inquilino, o CEF passa a acolher “mais de 40 empresas” nos edifícios que, tendo pertencido à extinta empresa Rohde, foram adquiridos pelo Grupo Tagar em 2016, após a insolvência dessa fabricante de calçado – que chegou a ser a maior empregadora nacional do setor.
Mediante um investimento de 6,5 milhões de euros que permitiu a recuperação de uma área total de 55.100 metros quadrados, o CEF abriu-se a entidades externas no final de 2017, atraiu para o local multinacionais como a McDonalds e a Faurecia e tem já “uma taxa de ocupação de quase 100%”.
Prevendo uma nova fase de afirmação para toda a estrutura, Hugo Pinto revelou: “Vamos adaptando novas áreas à medida que são requisitadas, mas estamos a preparar-nos para investir mais dois a três milhões de euros na melhoria de infraestruturas, o que vai abranger arruamentos, redes de fibra ótica, alterações no edificado, etc.”.
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