Trump causa apreensão em Wall Street
Se a reação inicial das bolsas ao discurso de Trump foi positiva, com o Nasdaq a escalar para um novo máximo histórico, agora os investidores estranham ausência de detalhes ao plano orçamental.
Donald Trump continua a causar arrepios em Wall Street. O Presidente eleito deu esta quarta-feira uma conferência de imprensa em que, apesar de preenchida por perguntas de jornalistas, não adiantou qualquer detalhe acerca do plano da próxima administração para animar a maior economia do mundo com uma baixa de impostos e um aumento dos gastos públicos em infraestruturas.
Depois de ter encerrado num máximo histórico, o tecnológico Nasdaq cedia no arranque de sessão norte-americana: perdia 0,55% para 5.529,97 pontos. Ao mesmo tempo, o índice de referência mundial S&P 500 cai 0,34% e o industrial Dow Jones recua 0,32%.
“Os índices estão a negociar em baixa com os investidores a repensarem a conferência de imprensa de ontem de Trump”, referiu Peter Cardillo, economista-chefe First Standard Financial, à Reuters. “O facto de não ter surgido qualquer referência à política orçamental está a condicionar o dólar e a causar uma atitude de precaução no mercado de ações”, acrescentou.
"Os índices estão a negociar em baixa com os investidores a repensarem a conferência de imprensa de ontem de Trump. O facto de não ter surgido qualquer referência à política orçamental está a condicionar o dólar e a causar uma atitude de precaução no mercado de ações.”
O setor farmacêutico continua na mira dos investidores, depois de Trump ter dito que os preços praticados pelo setor são elevados. Neste cenário, as ações da Pfizer cedem mais de 1% para 32,46 dólares e a Johnson&Johnson cai 0,4%.
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