Vão sair 1.600 trabalhadores da TAP este ano, diz Pedro Nuno Santos
No total do grupo TAP, neste momento saíram já 1.200 trabalhadores, adiantou o ministro das Infraestruturas e da Habitação. Número vai subir até aos 1.600.
Vão sair da TAP 1.600 trabalhadores até ao final do ano, sendo que, até agora, já se contaram 1.200 saídas, adiantou o ministro das Infraestruturas e da Habitação no Parlamento. Pedro Nuno Santos indicou ainda que os prazos relativos ao plano de reestruturação vão ser cumpridos, admitindo até que possam ser antecipados.
O governante, em audição na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, desmentiu dados apresentados pelo Bloco de Esquerda, que apontou a saída de 1.500 tripulantes da TAP, referindo que isso seria 80% da força laboral e garantindo que os 1.600 trabalhadores que irão sair são de todo o grupo e não apenas da companhia aérea.
“Não podemos manter artificialmente uma dimensão que não tem adesão ao mercado em que estamos hoje a operar”, explicou, salientando que isso “implica que no processo de reestruturação seja feito o redimensionamento” da companhia.
O plano de reestruturação, cujos objetivos “são garantir a sustentabilidade a companhia aérea”, segundo explicou Pedro Nuno Santos, tem de ser entregue em Bruxelas até 10 de dezembro. O ministro das Infraestruturas não adiantou detalhes sobre o plano, mas reiterou que, no processo de reestruturação o “redimensionamento da empresa” terá “impacto em todas as áreas”.
“Não podemos fazer de outra maneira, mantendo empregos que depois não têm trabalho”, defendeu Pedro Nuno Santos. Ainda assim, o ministro apontou que “a melhor forma de garantirmos emprego é ter companhia sustentável”. Atualmente, a companhia aérea está a operar a 30%, adiantou, sublinhando que “não tem procura, não tem clientes”, mas “vai subir ligeiramente”.
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