Algarve já fervilha com a Fórmula 1

  • Jorge Girão
  • 23 Outubro 2020

Esta sexta-feira os monolugares e os pilotos já saem para a pista para realizar as duas primeiras sessões de treinos-livres de hora e meia cada uma.

A Fórmula 1 já assentou arraiais no Autódromo Internacional do Algarve, onde se realiza este fim de semana o Grande Prémio de Portugal, e houve já muita atividade no paddock e alguma em pista.

Todas as equipas estão já no circuito português, assim como as suas fabulosas e imponentes “motorhomes” e, muito embora nenhum monolugar de Fórmula 1 tenha saído da zona das boxes, todas elas tiveram muito que fazer ao longo desta quinta-feira.

Quase todos os pilotos aproveitaram para realizar uma volta a pé pelo circuito, o famoso “trackwalk”, sendo acompanhados pelos respetivos engenheiros de pista.

Este exercício não é um simples e prazeroso passeio pelo circuito, mas antes uma volta analítica ao traçado para verificar ressaltos na pista, observar alturas dos corretores e diferenças de asfalto de modo a que desde a primeira sessão de treinos-livres cada um deles saiba quais as zonas a evitar e os locais onde atacar. Na Fórmula 1 nenhum pormenor, por pequeno que seja, fica por estudar.

Para além disso, todas as equipas têm diversos compromissos com os media, disponibilizando os seus pilotos para conferencias de imprensa que, devido aos constrangimentos provocados pela Covid-19, são realizadas virtualmente através das inúmeras plataformas conhecidas.

Em Portugal, todos eles tiveram ainda de tomar parte da conferência de imprensa da FIA que se realiza sempre a cada quinta-feira antes de um Grande Prémio.

No campo técnico, todos os carros têm de ser apresentados aos comissários técnicos da entidade federativa, que têm uma das boxes do circuito, normalmente a primeira, com inúmeras ferramentas – balanças, bitolas, escalas, etc – para poderem verificar se todos cumprem o regulamento técnico do Campeonato do Mundo de Fórmula 1.

Nenhum dos monolugares sai para a pista, mas o Safety-Car e o Medical-Car, deixam a zona das boxes para poderem treinar para o fim de semana.

Qualquer um deles terá de rodar o mais rapidamente dentro do máximo de segurança, no primeiro caso para suster atrás de si os performantes carros da categoria máxima e o segundo para levar o mais rapidamente possível o médico-chefe do paddock na eventualidade de um acidente, que se espera que não aconteça, e para isso têm de conhecer convenientemente o circuito.

O Safety-Car é um Mercedes-AMG GT R com 585cv, conduzido por Bernd Maylander, ao passo que o Medical-Car é uma carrinha Mercedes-AMG C 63 S com 510 cv, da responsabilidade de Adam Carroll.

Ambos os carros são fornecidos pela Mercedes, que paga à FOM 7 milhões de euros por ano à Formula One Management pelo privilégio.

Esta sexta-feira os monolugares e os pilotos pelos quais todos os adeptos portugueses anseiam já sairão para a pista para realizar as duas primeiras sessões de treinos-livres de hora e meia cada uma, durante as quais descobrirão as exigências da pista portuguesa e tentarão realizar a melhor adaptação possível para o restante fim de semana.

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