“Estado de emergência não pode implicar novo confinamento total”, diz André Ventura

Líder do Chega espera pelo diploma para decidir sentido de voto na Assembleia da República, mas avisa ter reservas quanto ao recolher obrigatório e pede apoios para compensar perdas das empresas.

O Chega ainda não decidiu se vai votar a favor de uma proposta de decreto de estado de emergência no país e prefere esperar para conhecer os pormenores. Ainda assim, o líder André Ventura, tem reservas quanto a medidas de recolher obrigatório e está contra um novo confinamento total, explicou após a reunião com o Presidente da República.

“Vamos aguardar para receber a proposta na Assembleia da República, tomaremos a decisão que tivermos de tomar, mas entendemos que o recolher obrigatório por si só não resolve o problema. Entendemos que o estado de emergência não pode implicar novo confinamento total como aconteceu em março e, finalmente, não pode ser feito sem que haja um plano em que se explique claramente que as perdas serão parcialmente sustentadas pelo erário público”, disse Ventura em declarações transmitidas pelas televisões.

Marcelo Rebelo de Sousa está a reunir-se esta segunda-feira no Palácio de Belém os vários partidos, depois de ter recebido o primeiro-ministro. António Costa propôs ao Presidente da República que seja declarado o Estado de Emergência com uma natureza preventiva, para poder eliminar dúvidas jurídicas e permitir ao Governo endurecer as medidas de contenção da pandemia.

“O Chega tem preferência por medidas de massificação de controlo de temperatura, que podem vir a estar previstas no estado de emergência, com algumas restrições mas com bastante contenção e necessariamente com um plano que explique que o Estado vai cobrir as perdas dos setores mais afetados”, acrescentou Ventura.

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