Banco de Inglaterra mantém taxas e aumenta programa de estímulos
Banco de Inglaterra manteve taxas de juro e aumentou o valor do programa de compras de dívida pública e privada em 150 mil milhões de libras para apoiar a economia britânica.
O Banco de Inglaterra manteve esta quinta-feira as taxas de juro e aumentou o valor do programa de compras de dívida pública e privada em 150 mil milhões de libras (165,42 mil milhões de euros) para apoiar a economia britânica.
Aquela entidade optou por aumentar este programa de flexibilização quantitativa para 875 mil milhões de libras (964,95 mil milhões de euros), tendo em conta a crise provocada pela pandemia da Covid-19.
O Comité de Política Monetária do banco emissor britânico votou por unanimidade a favor de não alterar o preço do dinheiro e de dar um maior contributo para o programa de alívio quantitativo.
O banco disse que a pandemia continua a atingir o emprego no país, os rendimentos e as despesas das famílias, pelo que optou por apoiar as famílias e as empresas, decidindo manter as taxas de juro inalteradas no Reino Unido.
De acordo com a entidade, a segunda vaga da Covid-19 pode tornar a recuperação económica mais difícil.
Além disso, o banco espera que a economia se contraia 2% no último trimestre de 2020, antes de recuperar no início do próximo ano.
A medida desta quinta-feira foi tomada no mesmo dia em que a Inglaterra inicia um confinamento a nível nacional que durará até 02 de dezembro para conter a propagação da covid-19.
Como medida para evitar o colapso do emprego, o Governo britânico decidiu prorrogar até dezembro o regime de ajuda aos trabalhadores, implementado no final de março, através do qual este regime proporciona até 80% dos salários.
O Reino Unido enfrenta uma segunda vaga da Covid-19 e na quarta-feira registou 492 mortes, o número diário mais elevado desde 19 de maio – quando foram registadas 500 mortes – e agora totaliza 47.742 mortes desde o início da pandemia.
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