Nas notícias lá fora: Despedimentos na banca europeia, prejuízos da Uber e preço das casas a subir
A banca europeia prepara-se para despedir 75 mil trabalhadores este ano. Já a Uber voltou a registar prejuízos face ao contínuo impacto da pandemia, enquanto a Tesla passa a vender tequila.
O preço das casas continua a subir a meio de uma pandemia, apesar de a maior parte das economias ter entrado numa profunda recessão, o que está a fazer soar os alarmes. Na banca, a Covid-19 já levou à saída de 75 mil trabalhadores. É notícia também que a Bentley vai parar de produzir carros movidos a combustíveis fósseis até 2030, enquanto a Tesla lançou uma tequila que remete para uma controvérsia de Elon Musk.
Bloomberg
Banca europeia despede 75 mil trabalhadores em 2020
Os bancos europeus estão a cortar postos de trabalho: de Espanha à Polónia, passando pelo Reino Unido e a Holanda, a realidade é transversal a todos os países. Apesar de os bancos europeus terem registado perdas nos créditos abaixo do esperado e terem reforçado os rácios de capital no terceiro trimestre, a crise pandémica está a levar a despedimentos no setor: o espanhol Santander, que tem presença em Portugal, vai despedir 2.000 trabalhadores no negócio na Polónia; o britânico Lloyds vai cortar 1.070 postos de trabalho, maioritariamente nas unidades tecnológicas e de retalho; e o holandês ING vai despedir mil trabalhadores até ao final de 2021. No total, os despedimentos na banca europeia totalizam 75.638 este ano, de acordo com os dados da Bloomberg, perto de superar os 80 mil despedimentos do ano passado. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso parcial/conteúdo em inglês).
TechCrunch
Tesla lança uma garrafa de tequila a 250 dólares
A Tesla lançou uma tequila premium no seu website, cuja garrafa tem a forma do sinal de eletricidade. Este novo produto custa 250 dólares e tem uma história: num dia das mentiras, 1 de abril, Elon Musk fez uma piada controversa em que disse que a empresa ia entrar em falência e onde é referida a “Teslaquila”. Agora tornou-se realidade e deverá a ser a primeira tequila vendida por uma fabricante de automóveis. A produção cabe à empresa Nosotros Tequila. Leia a notícia completa no TechCrunch (acesso livre/conteúdo em inglês).
The Guardian
Bentley vai deixar de produzir carros a combustão até 2030
A fabricante automóvel Bentley vai parar de produzir carros movidos a combustíveis fósseis até 2030, com o intuito de se tornar totalmente neutra em carbono de “ponta a ponta”. Assim, a marca de luxo vai parar de fabricar carros com motores de combustão interna tradicionais dentro de seis anos, ao invés de apostar nos híbridos, tendo como meta produzir os seus primeiros carros elétricos em 2025. Em 2030, a Bentley, empresa do Grupo Volkswagen, vai vender apenas veículos totalmente elétricos, com zero emissões de carbono. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).
Wall Street Journal
Uber continua a sofrer com a pandemia
A Uber voltou a registar outro grande prejuízo numa altura em que a crise pandémica continuar a pesar nas contas da plataforma, nomeadamente no serviço de transporte de passageiros. As reservas de viagens desceram 53%, em termos homólogos, no terceiro trimestre deste ano, de acordo com os dados revelados pela empresa após o fecho dos mercados nesta quinta-feira. O número representa uma melhoria face à queda homóloga de 75% registada no segundo trimestre. Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).
Financial Times
Escalada do preço das casa na crise faz soar alarmes
O imobiliário tende a acompanhar a evolução da economia, mas desta vez está a ser diferente. Apesar de a pandemia ter mergulhado a economia mundial numa forte recessão, os preços das casas estão a subir, mesmo quando muitos países enfrentam uma segunda vaga do vírus. A explicação está nos pacotes de estímulo dos países, mas também dos bancos centrais, que estão a suportar os postos de trabalho e rendimentos das famílias. Há, contudo, dúvidas sobre se esta valorização do imobiliário será sustentável. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).
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