Há 5.550 novos casos de Covid-19 em Portugal. Morreram mais 52 pessoas
Nas últimas 24 horas, foram identificados 5.550 novos casos de Covid-19 em Portugal. É o número diário mais elevado de sempre, já que os 7.497 casos de quarta-feira incluíam 3.570 casos em atraso.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 5.550 novos casos de infeção por Covid-19 em Portugal, elevando para 166.900 o número de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma subida diária de 3,44%. O número total de vítimas mortais subiu para 2.792 após terem sido registadas mais 52 mortes nas últimas 24 horas.
É a primeira vez que Portugal ultrapassa a barreira das cinco mil de novas infeções diárias e o valor mais elevado de sempre, uma vez que os 7.497 novos casos contabilizados na quarta-feira incluíam 3.570 casos em atraso. Os números de mortes estão também a subir. Só nas últimas 24 horas, morreram 52 pessoas, ou seja, mais seis do que no dia anterior. Destes óbitos, 25 foram na região Norte, 13 em Lisboa e Vale do Tejo, oito no Centro e seis no Alentejo.
Há agora 70.352 pessoas (casos ativos) a lutarem contra a doença, mais 3.197 pessoas do que no balanço anterior. Tal como tem sido a tendência verificada nos últimos dias, a maioria dos novos casos foi registada na região Norte. Dos 5.550 novos casos confirmados no total das últimas 24 horas, 3.006 localizam-se nesta região (cerca de 54,2%), seguidos pela região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabilizou 1.495 novas infeções (27%).
Neste contexto, o Norte continua a ser a região com mais casos até ao momento (78.461 casos de infeção e 1.248 mortes), seguindo-se de Lisboa e Vale do Tejo (65.869 casos e 1.090 mortes), do Centro (15.045 casos e 349 mortes), do Alentejo (3.312 casos e 60 mortes) e do Algarve (3.285 casos e 29 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 413 casos e 15 mortos, enquanto a Madeira tem 515 pessoas infetadas e continua sem registar nenhuma vítima mortal.
Boletim epidemiológico de 6 de novembro:
Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que 2.425 estão internados (mais 63 face ao dia anterior), dos quais 340 em unidades de cuidados intensivos (mais 20). Há ainda 79.689 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, mais 12.247 do que no balanço de quinta-feira.
Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 2.301 recuperados, um número ligueiramente inferior relativamente ao último balanço. No total, já 93.754 pessoas recuperaram da doença.
“Não estamos livres” de ter mortalidade elevada nos próximos dias, alerta ministra
A ministra da Saúde alertou para a situação que está a ser vivida nos hospitais, nomeadamente na região do Norte, onde se têm registado mais novos casos de Covid-19 nos últimos tempos, apontando que “não estamos livres de voltar a ter pressão e mortalidade elevada nos próximos dias”.
Marta Temido assumiu também que a letalidade da doença tem subido nos últimos dias, o que é “bastante preocupante”. Sublinha assim “a necessidade de perceber a gravidade do momento que estamos a viver e de estarmos unidos na resposta”, em declarações aos jornalistas, após reuniões de trabalho na região do Tâmega e Sousa.
Quanto à necessidade que alguns hospitais têm de mais recursos humanos, a ministra recorda que “desde o início da pandemia temos um regime excecional de contratação”, mas explica que, neste momento, o mercado tem pouca disponibilidade, nomeadamente numa altura em que vários profissionais de saúde ficam infetados.
(Notícia atualizada às 15h25)
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