TSU: Passos volta atrás? Pedidos vão a caminho
Esta quinta-feira têm chegado cartas ao líder do PSD, Passos Coelho, com pedidos de um passo atrás no que toca à decisão tomada sobre a redução da Taxa Social Única.
A redução da Taxa Social Única (TSU) para as empresas que tenham trabalhadores a receber o salário mínimo ainda não foi chumbada, mas tudo indica que venha a ser. Em grande parte devido ao voto dos partidos de esquerda e do PSD. Os representantes das empresas não gostaram, e as associações patronais já estão a enviar cartas a Passos Coelho com o pedido para que volte atrás na decisão.
Ao PSD têm chegado cartas de indignação e a pedir que Passos Coelho volte atrás no voto que vai tomar quanto à redução da TSU, segundo avançou o líder da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) ao Jornal de Negócios. A Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, que junta aproximadamente 500 empresas, e 35 mil postos de trabalho, foi um dos remetentes das cartas enviadas a Passos Coelho.
Ainda assim, há também associações integrantes da CIP que não enviaram carta alguma, mas que já manifestaram o apoio à confederação e consideram que “deve ser a CIP” a tratar deste assunto.
A pressão política e pública que se tem feito sentir sobre Passos para que repense a sua posição, vinda do BE e do PCP está a aumentar. Em causa está o acordo a que chegaram o Governo, patrões e a UGT na concertação social.
Ainda esta quinta-feira o líder do PSD vai encontrar-se com Carlos Silva, secretário-geral da UGT. É expectável que na reunião a UGT volte a apelar para que o PSD e Passos Coelho voltem atrás na decisão de voto tomada e valorizem o acordo fechado na Concertação Social. Esta manhã, em entrevista à SIC, Carlos Silva reconheceu que “realisticamente” não tem “muita esperança” de que o líder do PSD mude de ideias, mas mesmo assim vai “fazer um último esforço”.
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