Certificados renderam 3.484 milhões ao Estado
O valor captado pelos certificados ascendeu a 288 milhões de euros no último mês do ano passado. O saldo em 2016 ascendeu a quase 3.500 milhões num ano em que foram obtidos mais 3.450 milhões em OTRV.
O Estado captou 3.484 milhões de euros em financiamento através de certificados no último ano. Este valor foi obtido dos pequenos investidores que apostaram, essencialmente, em Certificados do Tesouro Poupança Mais, ainda que o saldo de Certificados de Aforro também tenha sido positivo apesar de ter voltado a ser negativo em dezembro. No último mês do ano, o IGCP arrecadou com estes dois produtos 288 milhões de euros.
De acordo com os dados do Banco de Portugal, em dezembro registaram-se, em termos líquidos, resgates no montante de 25 milhões de euros nos Certificados de Aforro. Esta quebra segue a tendência registada no mês anterior, sendo reflexo da queda acentuada das taxas oferecidas, especialmente quando se aproxima o fim do prémio extraordinário na Série C — o prémio devia acabar em dezembro mas foi prolongado até março.
Ao mesmo tempo, os CTPM voltaram a captar mais de 300 milhões de euros. O total aplicado pelos aforradores ascendeu a 313 milhões, revela o Boletim Estatístico, o que permitiu que no acumulado de dezembro o valor de financiamento obtido pelo Estado através destes dois produtos ascendeu a 288 milhões. Tinha sido de 236 milhões em novembro.
Este valor veio engordar ainda mais o montante captado em 2016 através destes títulos de dívida pública destinados aos pequenos investidores. O saldo global foi de 3.484 milhões de euros, com os CTPM a representarem a quase totalidade: 96,3%. Estes títulos que apresentam uma taxa média bruta anual de 2,25% nos cinco anos de investimento captaram 3.355 milhões.
O montante é avultado, mas a captação de financiamento por parte do Estado através das famílias foi ainda mais expressiva: ascendeu a 6.934 milhões de euros, um valor recorde. Isto porque através das Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OPTV), o Estado conseguiu mais 3.450 milhões de euros através das três operações lançadas durante o último ano.
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