Deputados aprovavam 48 maiorias negativas em dois dias de votação do Orçamento na especialidade
O Ministério das Finanças fez as contas e chegou à conclusão que em dois dias de votações o PSD ajudou a aprovar maiorias negativas com um custo de 60 milhões de euros.
João Leão está de calculadora em mãos a fazer contas, euro e euro, às maiorias negativas que estão a ser formadas na Assembleia da República.
De acordo com um comunicado do Ministério das Finanças enviado às redações, “no segundo dia de votações na especialidade, segunda-feira, 23 de novembro, o PSD fez aprovar através de coligações negativas 27 propostas. O impacto preliminar estimado na despesa é superior a 40 milhões de euros”.
No primeiro dia de votações as Finanças já tinham identificado 21 maiorias negativas, e um custo para os cofres públicos de 20 milhões. O somatório é feito por João Leão: “Nos primeiros dois dias de votações o impacto já é superior a 60 milhões euros”.
As ditas maiorias negativas acontecem quando os partidos da oposição juntam-se numa maioria na Assembleia da República para fazer aprovar uma proposta à revelia da vontade do Governo ou do partido que o suporta no Parlamento, neste caso o PS.
Em dois dias de votações, já foram aprovadas um total de 48 maiorias negativas, e tendo em conta o impacto total calculado pelas Finanças, cada maioria negativa tem representado um custo adicional médio no Orçamento de 1,25 milhões de euros.
O total de 60 milhões de euros identificados pelas Finanças equivale a 0,04% da despesa pública prevista para 2021.
As votações na especialidade das propostas do Orçamento do Estado continuam nesta quarta-feira e está prevista para amanhã a votação final global do documento no Parlamento.
As maiorias negativas do segundo dia de votações
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