BCP cumpre rácios prudenciais exigidos para 2021
O BCP diz que cumpre "confortavelmente os rácios mínimos exigidos" pelos reguladores para o início do próximo ano.
O BCP assegura que cumpre os mínimos prudenciais exigidos pelo Banco Central Europeu (BCE) para o próximo ano. “Tendo em conta os rácios observados em 30 de setembro de 2020, o BCP cumpre confortavelmente os rácios mínimos exigidos em matéria de CET1 (Common Equity Tier 1), Tier 1 e rácio total”, segundo adiantou o banco em comunicado enviado ao mercado.
A instituição bancária informou que recebeu a decisão do BCE sobre “os requisitos mínimos prudenciais que deverão ser respeitados em base consolidada a partir de 1 de janeiro de 2020, decisão que se baseia nos resultados do Supervisory Review and Evaluation Process (SREP)”.
Nestes testes SREP, o BCE faz uma avaliação banco a banco e analisa variáveis como o modelo de negócio, fundos próprios e liquidez para determinar os requisitos de capital.
Paralelamente, o Banco de Portugal informou o BCP acerca da “reserva de fundos próprios que lhe é exigida na qualidade de outra instituição de importância sistémica”, ou O-SII. “Todos os requisitos se mantêm inalterados face aos estabelecidos para 2020“, sublinha o banco.
De acordo com o BCP, os buffers (almofadas de capital) “incluem a reserva de conservação de fundos próprios (2,5%), a reserva contracíclica (0%) e a reserva para outras instituições de importância sistémica (O-SII: 0,563%)”. O banco lembra ainda que o Banco de Portugal lhe concedeu um ano adicional (1 de janeiro de 2023) para o cumprimento gradual do requisito futuro de reserva O-SII de 1,00%.
Também o BPI anunciou na passada sexta-feira os requisitos mínimos prudenciais. Segundo o banco, também cumpre os rácios previsto para o próximo ano.
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