TdC “tem limites” na capacidade de fazer a auditoria a “uma matéria tão sofisticada” como o Novo Banco, diz Marcelo
Marcelo Rebelo de Sousa diz que não foi consultado sobre a auditoria ao Novo Banco pelo Tribunal de Contas, mas alerta que este tribunal tem limites na capacidade de executar esse trabalho.
Marcelo Rebelo de Sousa criticou a demora da auditoria da Deloitte ao Novo Banco. Depois deste exame, o Parlamento decidiu solicitar um novo raio-x ao banco liderado por António Ramalho, tendo esta sido pedida ao Tribunal de Contas (TdC). O Presidente, e candidato às Presidenciais, deixa o alerta quanto à tarefa hercúlea que esta entidade tem em mãos.
Questionado, no Jornal da Noite da SIC, sobre a necessidade desta nova auditoria ao Novo Banco, solicitada pelos deputados, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que não teve palavra neste novo exame. “Foi uma deliberação da Assembleia da República… Não pediram opinião ao Presidente”, atirou Marcelo.
Ao mesmo tempo, lembrou que este é um trabalho difícil. E que poderá estar além das capacidade da entidade liderada por José Tavares. “O TdC tem limites, com o devido respeito, relativamente a uma matéria tão sofisticada” como o Novo Banco, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa nesta entrevista.
É com esta perspetiva que se tem colocado a questão sobre se esta auditoria estará, ou não, concluída a tempo do cumprimento do acordo entre o Estado e a Lone Star, que prevê a injeção anual de montantes necessários para suprir necessidades de capital, ao abrigo do mecanismo de capital contingente.
Questionado sobre o timing, Marcelo Rebelo de Sousa não quis responder diretamente à dúvida, mas lembrou que o “cheque” só terá de ser passado “em meados do ano que vem”.
(Notícia atualizada às 21h27 com mais informação)
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