“Estado ficará com 90 e muitos por cento” da TAP
Pedro Nuno Santos admite a diluição das posições dos restantes acionistas, com o Estado a ficar com "90 e muitos por cento" da TAP.
A ideia é que a TAP devolva parte do empréstimo de 1,2 mil milhões de euros, mas tudo dependerá da recuperação da empresa nos próximos anos. Antevendo que será difícil que tal aconteça, Pedro Nuno Santos admite a diluição das posições dos restantes acionistas, com o Estado a ficar com “90 e muitos por cento” da TAP.
“Sabemos que entre uma parte e o todo poderá ter de ser convertido em capital. A TAP é uma empresa com um balanço muito desequilibrado, com uma montanha de dívida, e é natural que a Comissão Europeia exija a conversão de parte ou da totalidade em capital”, diz o ministro das Infraestruturas em entrevista à Conversa Capital da Antena 1 e Jornal de Negócios.
A TAP conta com acionistas privados — os trabalhadores (5%) e Humberto Pedrosa (22,5%). “Se um sócio não acompanha dilui. Não pode ser feito de forma diferente. É natural que o sócio privado, que nós valorizamos muito e com quem temos muito boa relação, que não tenha capacidade ou interesse em acompanhar, acabe naturalmente por diluir”, diz. E admite que o Estado acabará por “ficar com 90 e muitos por cento” da empresa.
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