Fundo de Resolução vê falha no dever de informação do Novo Banco
FdR diz que houve um “incumprimento” dos deveres de reporte a que a gestão do Novo Banco está obrigada relativamente à contratação dos serviços da Alantra.
O Fundo de Resolução informou, em agosto deste ano, o Novo Banco de que decidiu não pagar “os custos suportados pelo Novo Banco com quaisquer serviços de assessoria prestados pela Alantra, conta o Público (acesso pago). A omissão de que o departamento de compliance deu indicações à gestão para excluir “o Grupo Alantra de quaisquer processos de consulta a serem lançados” é, no entender do FdR, “um incumprimento dos deveres de informação”.
Na carta datada de 14 de agosto de 2020, publicada pelo jornal e na qual o FdR diz que houve um “incumprimento” dos deveres de reporte a que a gestão do Novo Banco está obrigada, o veículo público liderado por Máximo dos Santos afirma considerar haver um “claro risco reputacional associado a uma relação de negócio que envolva a contratação de uma empresa onde [um] antigo quadro do BES assume uma posição de proeminência [CEO da Alantra Portugal]’“.
O Novo Banco, por seu lado, volta a dizer que a “contratação da Alantra Espanha é transparente, partilhada e comunicada às várias partes, incluído o FdR. O Novo Banco cumpriu com todos os deveres contratuais de informação perante o FdR”, diz.
Em comunicado enviado às redações, o banco “esclareceu que a carta do Fundo de Resolução referida no artigo foi respondida no mesmo dia da sua receção, dia 17 de agosto, mas os conteúdos das suas cartas não são naturalmente públicos”. Acrescentou que “todas as deliberações do conselho de administração do Banco são disponibilizadas de imediato ao BCE/Banco de Portugal”.
(Notícia atualizado às 10h12 com comunicado do Novo Banco)
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