O sócio da Morais Leitão, Tomás Vaz Pinto, acredita que o ano de 2021 poderão surgir boas oportunidades de compras. O advogado reforça que existem oportunidades em Portugal para operações de M&A.
O sócio da Morais Leitão, Tomás Vaz Pinto, perspetiva que num cenário de taxas de juro muito baixas e de muita liquidez nos mercados internacionais é “expectável que os investidores estrangeiros procurem oportunidades em Portugal”.
O advogado, em conversa com a Advocatus, assegurou que a economia portuguesa continua muito dependente do investimento estrangeiro, sendo esta uma prioridade para ultrapassar a crise. Tomás Vaz Pinto mostrou-se ainda confiante que, em 2021, poderão surgir boas oportunidades de compras.
Que setores, tendo em conta o contexto atual, podem ter mais movimento em 2021?
Na área de M&A diria que os setores da energia, infra estruturas e alimentação, que resistiram muito bem em 2020, continuarão fortes em 2021. Em consequência da crise vivida em algumas áreas relevantes, nomeadamente turismo, poderão também surgir boas oportunidades de compras.
Que tipo de operações podem vir a acontecer?
É difícil antecipar operações concretas até porque existe alguma incerteza quanto ao desenrolar da crise e à forma como os fundos comunitários vão ser distribuídos. Mas existem oportunidades em Portugal para operações de M&A, sobretudo através de compras de sociedades portuguesas por parte de investidores estrangeiros.
Portugal continua a ser apetecível para os investidores?
Portugal continua a ser apetecível para investidores estrangeiros. Aliás, 2020 foi um ano típico de forte investimento estrangeiro já num cenário de crise nacional, e mesmo global, pelo que nada indicia que 2021 seja diferente para pior.
Num cenário de taxas de juro muito baixas e de muita liquidez nos mercados internacionais é expectável que os investidores estrangeiros procurem oportunidades em Portugal enquanto que Portugal se mantiver um país seguro e credível e que aposta no investimento estrangeiro. Aliás, a economia portuguesa continua muito dependente do investimento estrangeiro pelo que a atração de investimento estrangeiro deverá ser uma prioridade se queremos ultrapassar mais esta crise.
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Tomás Vaz Pinto: “É expectável que os investidores estrangeiros procurem oportunidades em Portugal”
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