SEF: Cabrita admite cometer erros, “quer de tempo, quer de avaliação”
Sobre o caso da morte do cidadão ucraniano nas instalações do SEF, o ministro da Administração Interna admite que a diretora do SEF podia ter saído do cargo mais cedo.
O ministro da Administração Interna admite erros de “tempo e avaliação” no caso da morte do cidadão ucraniano nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) no aeroporto de Lisboa. Em entrevista ao Público e à Renascença, Eduardo Cabrita disse ainda que a diretora do SEF podia ter saído de funções mais cedo, logo na altura em que tudo aconteceu, mas justificou que esta não estava envolvida no processo-crime.
“Eu cometo erros, quer de tempo quer de avaliação. Mas no contexto do que era possível fazer face à tragédia com que fomos confrontados, o essencial foi feito a dia 30. A senhora diretora do SEF podia ter cessado funções na altura? Obviamente que podia“, disse o ministro, justificando que Cristina Gatões não está envolvida “nem no processo-crime, nem no processo disciplinar”.
Depois deste caso, o Governo está a estudar a restruturação do SEF, e Eduardo Cabrita diz que Cristina Gatões “não tinha o perfil para acompanhar o tempo da reestruturação”. E clarificou: “Ninguém falou em extinção do SEF, ninguém falou em fusões, do que se fala claramente (…) é a clara separação orgânica entre as funções policiais e administrativas“.
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