Agência Europeia do Medicamento aprova vacina da Pfizer/BioNTech

Comissão Europeia seguiu a recomendação e concedeu autorização de emergência. Vacinação deverá começar a 27 de dezembro nos vários países da União Europeia.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA, sigla em inglês) aprovou esta segunda-feira a vacina contra a Covid-19 que foi desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech. A Comissão Europeia seguiu a recomendação da EMA e concedeu autorização de emergência à vacina.

Na conferência de imprensa desta segunda-feira, Emer Cooke, diretora executiva da EMA, congratulou todos os envolvidos no desenvolvimento da vacina que, “em menos de um ano”, conseguiu a sua aprovação.

Apesar do curto espaço de tempo, Emer Cooke salientou que todo o trabalho da EMA é baseado em evidências científicas e que a “prioridade número um foi garantir a segurança da vacina”. A diretora executiva acrescentou ainda que, as conclusões indicam que “a vacina cumpre os rigorosos requisitos para segurança e qualidade”.

No entanto, Emer Cooke relembrou que o trabalho do regulador ainda não terminou e que a recolha e análise de dados vão continuar, mesmo depois da aprovação da vacina.

A decisão final cabe à Comissão Europeia. A presidente da comissão, Ursula von der Leyen, escreveu esta segunda-feira, no Twitter, que esperava uma decisão ainda esta noite. A decisão acabou mesmo por chegar. “Seguindo a recomendação da EMA, concedemos a autorização de emergência de mercado para a vacina BioNTech/Pfizer“, lê-se no Twitter.

Depois desta aprovação, os países União Europeia (UE) deverão começar a vacinar a 27 de de dezembro. “É o momento da Europa. A 27, 28 e 29 de dezembro, a vacinação vai começar na União Europeia. Vamos proteger os nossos cidadãos em conjunto”, escreveu Ursula von der Leyen no Twitter. Em Portugal, o processo de vacinação vai arrancar também a 27 de dezembro e as vacinas serão administradas, nesta primeira fase, aos profissionais de saúde de cinco centros hospitalares de “fim de linha”, revelou esta segunda-feira a ministra da Saúde, Marta Temido.

A UE junta-se, assim, a países como Reino Unido (o primeiro do mundo a autorizar e a vacinar contra o novo coronavírus), Canadá, Estados Unidos, Singapura, México, Suíça, entre outros.

O executivo europeu já assinou sete acordos com diversas farmacêuticas. Com a Pfizer, a primeira vacina aprovada pelo regulador europeu, acordou-se a distribuição de 200 milhões de doses. Porém, há ainda a possibilidade de receber 160 milhões de doses da Moderna (que deverá ser aprovada no início de janeiro), 300 milhões da AstraZeneca/Oxford, 300 milhões da Sanofi-GSK, 200 milhões da Johnson & Johnson e 405 milhões da CureVac. Mais recentemente, Bruxelas acordou a distribuição de 100 milhões de doses com a Novavax.

A Portugal vão chegar, no total, 22 milhões doses de vacinas. Este investimento deverá custar ao Estado aproximadamente 200 milhões de euros. No entanto, da Pfizer, estão previstas 4,5 milhões de doses, das quais apenas 313 mil doses chegam até janeiro, o que permitirá vacinar 139 mil pessoas.

(Notícia atualizada às 18h08)

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