Pode haver mais um país a caminho da OPEP
A OPEP conta já com treze membros, mas até ao fim do ano pode vir a ter mais um. A Guiné Equatorial manifestou o seu desejo de integrar o maior cartel de petróleo do mundo.
Pode haver mais um país a caminho da Organização dos Países Exportadores de Petróleo. A Guiné Equatorial vai integrar o cartel ainda este ano. A notícia foi avançada esta segunda-feira pelo ministro guineense da Energia.
Foi durante a reunião da OPEP em Viena, realizada na passada sexta-feira, e com o intuito de avaliar o cumprimento do acordo que determinou um corte de produção petrolífera, que o ministro guineense da Energia, Mbaga Obiang, salientou o interesse do país vir a integrar a organização, e assumir o 14º lugar no cartel.
Com uma produção de 32,5 milhões de barris por dia previstos para este ano, a OPEP é a maior produtora de petróleo do mundo. A viagem dos vários ministros da Energia até Viena acontece no seguimento da quarta Cimeira África-Arábia, que teve lugar em Malabo, capital da Guiné Equatorial, no passado mês de novembro, e que recebeu vários países-membros da OPEP.
O interesse do país em integrar o cartel é também explicado no comunicado. “Durante décadas, a Guiné Equatorial alcançou níveis recorde enquanto país dependente de petróleo enquanto fornecedor de petróleo para consumidores de todo o mundo. Acreditamos que os interesses do país estão alinhados com os da organização”.
Em dezembro a Guiné Equatorial juntou-se também aos dez países não-membros da OPEP que aceitaram reduzir a produção petrolífera em 12 mil barris de petróleo por dia durante este ano.
Com a integração da Guiné Equatorial, a OPEP passa a ter 14 países-membros: Argélia, Angola, Equador, Gabão, Irão, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, Catar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Venezuela, e, se entrar, a Guiné Equatorial.
A Guiné Equatorial foi também o último país a entrar para a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), fundada em 1996. Entrou em 2014 e é o segundo país a pertencer à OPEP, dentro da comunidade. O primeiro é Angola. No total integram a CPLP nove países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
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