CDS-PP critica Governo por manter todas as escolas abertas
Francisco Rodrigues dos Santos sublinhou ainda que o Governo "não pode atrasar-se e apenas dar apoios de tostões a prejuízos de milhões" da economia.
O presidente do CDS-PP criticou a decisão do Governo de manter todas as escolas abertas durante o novo confinamento devido à pandemia de Covid-19 e manifestou receio de que as exceções comprometam os esforços que os portugueses vão fazer.
Francisco Rodrigues dos Santos comentou as novas medidas de combate à pandemia anunciadas na quarta-feira pelo primeiro-ministro num curto vídeo de 40 segundos, enviado à comunicação social.
O líder do CDS-PP mostrou-se preocupado com “as meias tintas do Governo” e avisou que “a quantidade de exceções” às medidas decretadas pelo Conselho de Ministros pode atrasar o combate à pandemia e “comprometer todos esforços” que serão feitos.
Uma vez que o Governo decidiu “manter aberto o ensino presencial acima do 7.º ano, apesar do aumento dos contágios até aos 19 anos” e “contrariamente à posição do CDS“, o dirigente propôs que se “teste massivamente nas escolas”.
Francisco Rodrigues dos Santos sublinhou também que o Governo “não pode atrasar-se e apenas dar apoios de tostões a prejuízos de milhões” da economia.
O líder centrista exigiu também ao executivo que “não sejam adiadas as cirurgias ao cancro” e que seja criada “uma via verde saúde com o setor social e particular para tratar doentes”, por forma a “salvar vidas e controlar a pandemia”.
O presidente do CDS-PP reitera ainda que os mais idosos devem ser incluídos na primeira fase da vacinação contra a Covid-19.
As novas medidas tomadas pelo Conselho de Ministros para controlar a pandemia de Covid-19, entre as quais o dever de recolhimento domiciliário, entram em vigor à meia-noite de sexta-feira e vão permanecer até às 23h59 de 30 de janeiro, tendo como grande exceção em relação ao primeiro confinamento o facto de as escolas permanecerem abertas em todos os graus de ensino.
A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.979.596 mortos resultantes de mais de 92,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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