Privados da Saúde respondem a críticas. “Não desertámos, fomos desmobilizados”
Presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada Óscar Gaspar alega que há factos sobre o setor a serem manipulados na campanha para as presidenciais.
Os hospitais privados consideram que estão a ser usados na campanha para as eleições presidenciais, na qual dizem que tem havido manipulação dos factos. Num artigo de opinião publicado este sábado no Público (acesso livre), o presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) Óscar Gaspar rejeita as críticas de que o setor “desertou” ou que está a tentar “lucrar” com a crise pandémica.
“A campanha para as eleições presidenciais está a decorrer em plena terceira vaga da pandemia, o que coloca a saúde como tema incontornável do debate entre candidatos. O desacordo e a troca de argumentos é muito desejável, já que fortalece o debate público. Acontece que os factos têm sido, por vezes, manipulados”, diz o representante do setor no artigo do Público.
Sobre a crítica de que têm desertado, defende que os hospitais privados foram adaptando a atividade às regras da Direção Geral de Saúde (primeiro de que poderia tratar doentes com Covid-19 e, em abril, de que não teriam qualquer intervenção). “Os privados não desertaram, foram desmobilizados“, diz. Sobre o pagamento por doente reencaminhado do SNS, Gaspar garante que foi fixados “de forma unilateral” pelo Ministério da Saúde. “Os privados pretendem lucrar com a covid?”, questiona. “A hospitalização privada não poderia estar mais de acordo com o princípio de que os privados não devem receber mais do que o Estado gasta”.
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