“Juntar PSD e Chega é naufrágio anunciado”, diz Marques Mendes

  • ECO
  • 27 Janeiro 2021

O analista político considera que "o Governo está sem força, sem autoridade e sem norte" e que as presidenciais "abriram um novo ciclo político", que não deverá trazer uma nova esperança para o país.

Luís Marques Mendes afirma que “juntar PSD e Chega” será um “naufrágio anunciado”, alertando para o “risco de ingovernabilidade”. Num artigo publicado no Diário de Notícias (acesso pago), o analista político nota que o novo ciclo político é um “desafio” e um “impasse”.

“As eleições presidenciais abriram um novo ciclo político”, começa por escrever, referindo que, normalmente, “um novo ciclo gera, em regra, uma nova esperança”, mas que desta vez deverá ser diferente. “Temo que, a somar à pandemia e à crise económica e social, possamos cair na tempestade perfeita”, para além do “risco da ingovernabilidade política”, acrescenta. “O Governo está sem força, sem autoridade e sem norte”, afirma.

Marques Mendes alerta que “ou há uma maioria estável e coerente e consegue-se um Governo forte, ou não há e os governos são fracos”, sublinhando que um “Governo forte, à esquerda ou à direita, é cada vez mais uma miragem”. Assim, referindo-se a uma possível união entre o PSD e o Chega, o analista político nota que juntar os dois partidos “numa qualquer plataforma governativa é, no plano da coerência, naufrágio anunciado” e que, “em modo de desespero”, o país verá “muito boa gente a invocar soluções miríficas ou ideias sebastiânicas (…) que simplesmente não existem”.

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