A sócia da SPS Advogados, Joana Ribeiro Pereira, partilhou com a Advocatus como está a ser a experiência na firma que integra desde 2003, quando começou o seu estágio.
Em 2003, Joana Ribeiro Pereira iniciou o seu estágio na SPS Advogados. Desde então que se mantém na firma liderada por Pedro Malta da Silveira, ascendendo a sócia em 2013.
A sócia centra a sua prática nas áreas de imobiliário, urbanismo, contratação pública, bancário e contencioso. Em 2018 assumiu um novo desafio e integrou a equipa de árbitros do CAAD – Centro de Arbitragem Administrativa, em matéria administrativa.
Que idade tinha quando chegou ao escritório? Em que ano?
Ingressei na SPS em 2003, com 23 anos.
Como conseguiu o estágio no escritório?
Tinha visto uma apresentação da sociedade na Faculdade de Direito de Lisboa, enviei o meu CV e fui escolhida.
E qual a primeira impressão do escritório?
Era um escritório, na altura, muito mais pequeno. Mas gostei imenso do ambiente jovem e descontraído, que contrastava com a ideia mais institucional e formal que tinha da advocacia.
Sentiu receio, natural de uma jovem licenciada?
Não tenho memória de ter sentido qualquer receio, mas sim entusiasmo e muita vontade de começar a trabalhar. O curso de direito nessa altura ainda eram cinco anos e eu, com 23, só me apetecia começar a vertente prática e deixar os livros e as palestras.
Como acabou por ‘ir parar’ à área em que se especializou?
Foi um percurso natural. Comecei a trabalhar com o Edmundo Batalha Reis nos clientes dele e depois com o Manuel Prates, e já na altura eles eram muito focado no Imobiliário.
Este último ano, com a emergência da pandemia, foi um exemplo claro de dificuldade, mas também de superação e solidariedade.
Nunca foi sondada para mudar de escritório? Se sim, o que a fez ficar na SPS?
Fui sondada sim, algumas vezes. Mas, na verdade, nunca tive vontade de sair de “casa”.
O que acha que a SPS tem de melhor ou quais as suas mais valias face a outros escritórios?
A SPS tem um excelente ambiente de trabalho, descontraído e com um mind set sempre muito focado no cliente e no resultado. Isso explica que tenhamos muitos clientes fidelizados há 30 anos. É uma sociedade que se diferencia pela sua postura livre, íntegra e profissional.
E a nomeação para sócia, aconteceu naturalmente? Desde quando é sócia?
A nomeação para sócia aconteceu em 2013, fruto de muito trabalho e dedicação, mas também de uma convergência de valores partilhados com os demais sócios.
Momento mais difícil que passou na SPS?
Houve alguns momentos difíceis, como em qualquer instituição ou empresa. Este último ano, com a emergência da pandemia, foi um exemplo claro de dificuldade, mas também de superação e solidariedade.
Momento mais gratificante?
Destaco exatamente o mesmo momento da resposta anterior. Porque, na realidade, as experiências mais gratificantes são as mais difíceis, porque são exercícios de superação. Quando o mar está calmo, qualquer um sabe navegar…
Se voltasse atrás no tempo, mudaria alguma coisa no seu percurso profissional?
Eu sempre quis ser advogada, desde que me lembro. Nunca tive qualquer dúvida sobre o que iria fazer profissionalmente. Acho vim parar ao sítio certo.
Tem algum mentor ou mentora/role model no escritório? Ou fora do escritório?
O meu único mentor é e sempre foi o meu pai (que não é advogado).
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Como é fazer carreira na SPS? “Nunca tive vontade de sair de ‘casa'”, diz Joana Ribeiro Pereira
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