Prorrogação das moratórias “só deve abranger clientes dos setores afetados”
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) considera que a nova prorrogação das moratórias deve estar disponível apenas para os "clientes dos setores afetados” pela pandemia.
Esperava-se que fosse um ano de recuperação económica, o que levou os bancos a estenderem as moratórias até setembro de 2021. Mas com a terceira vaga da pandemia, o Presidente da República já fala numa nova prorrogação. Contudo, em entrevista ao Jornal Económico (acesso pago), o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) defende que, a acontecer, este novo prolongamento “só deve abranger clientes dos setores afetados”.
Marcelo referiu no início de janeiro a possibilidade de se aliviar o prazo para pagar empréstimos por “três ou quatro anos” após o fim das moratórias bancárias, em setembro. Mas, sobre esta hipótese, Faria de Oliveira considera que “uma tal solução estaria condicionada à existência de condições de flexibilidade do quadro prudencial e contabilístico, semelhantes às que foram admitidas na primeira fase da crise”.
Contudo, “em qualquer caso”, continuou o presidente da APB, “eventuais ajustamentos às medidas em curso deverão ser dirigidos apenas aos devedores cuja atividade continue fortemente condicionada pela crise sanitária e pelas medidas adotadas para mitigar esses impactos”, ou seja, “só deve abranger clientes dos setores afetados”.
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