Vacina da Johnson&Johnson contra a Covid-19 é 85% eficaz em casos de doença grave

Eficácia da vacina é 66% a nível global. O nível de proteção foi de 72% nos Estados Unidos, 66% na América Latina e 57% na África do Sul.

A Johnson & Johnson anunciou, num comunicado divulgado esta sexta-feira, que a sua possível vacina contra a Covid-19 tem uma eficácia de 85% na prevenção de doenças graves a partir do 28º dia em que é tomada. A vacina mostrou uma média de 66% de eficácia nas regiões onde foi testada, mas nos Estados Unidos esse valor chegou aos 72%.

A vacina candidata foi 85% eficaz na prevenção de doenças graves em todas as regiões estudadas, 28 dias depois da toma, em todos os adultos com 18 anos ou mais. A eficácia contra doenças graves aumentou com o passar do tempo, não tendo sido comunicados casos em participantes vacinados após o 49º dia.

Adicionalmente, a vacina demonstrou uma proteção completa contra hospitalização e morte relacionadas com a doença, 28 dias após a vacinação. “Houve um efeito claro da vacina nos casos de Covid-19 que exigiram intervenção médica (hospitalização, admissão na UCI, ventilação mecânica, ECMO)”, refere a empresa.

“Estamos orgulhosos de ter atingido este marco crítico e o nosso compromisso de enfrentar esta crise global de saúde continua com urgência para todos, em todo o lado”, disse, citado no comunicado, Alex Gorsky, diretor executivo da empresa.

No geral, a vacina foi 66% eficaz a prevenir a Covid-19 moderada a grave, 28 dias após a vacinação. No entanto, já era possível ver alguma proteção a partir do 14º dia. Mais especificamente, o nível de proteção foi de 72% nos Estados Unidos, 66% na América Latina e 57% na África do Sul.

Esta vacina tem uma importância maior pois requer apenas uma toma, como referiu Mathai Mammen. Para o chefe global da empresa, a dose única pode ser “uma solução para alcançar o maior número de pessoas possível”, ajudando assim a combater a pandemia.

Os testes da vacina ocorreram em 43.783 pessoas, das quais 468 desenvolveram sintomas de Covid-19.

A Comissão Europeia acordou com a Johnson&Johnson, em outubro, a aquisição de 200 milhões de doses com uma opção de 200 milhões de doses adicionais. Ainda não há data prevista para ser aprovada pela Agência Europeia do Medicamento, mas espera-se que seja no primeiro trimestre de 2021.

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