“Pessoas não respeitaram restrições” durante o Natal, diz Siza ao NYT
Em entrevista ao jornal norte-americano, o ministro da Economia apontou a altura do Natal como a principal causa para o disparo do número de casos de infeção e mortes em Portugal.
O ministro da Economia acredita que o alívio das restrições no Natal e o facto de os portugueses não terem cumprido as regras que havia nessa altura foram a principal causa para o disparo no número de casos de infeção no país. Em entrevista ao The New York Times (conteúdo em inglês), Pedro Siza Vieira disse ainda que se preveem semanas bastantes difíceis no que toca ao evoluir da pandemia.
O Governo aliviou as medidas de restrição na quadra natalícia e “muitas pessoas” aproveitaram para visitar familiares nessa altura, começou por dizer o ministro, referindo que muitas cruzaram o país, ignorando as regras que proibiam as viagens domésticas. “As evidências da mobilidade no país mostram que as pessoas nem respeitaram as restrições que tínhamos na altura”, acrescentou.
Assim, de acordo com o NYT, Siza acredita que foi esse incumprimento no Natal que levou o número de casos de infeção e mortes por coronavírus a disparar para máximos de sempre. “Estamos a prever algumas semanas que serão difíceis”, disse o ministro.
Assim, Siza defendeu ainda que a União Europeia precisa de poderes adicionais para lidar com uma pandemia, incluindo “critérios uniformes sobre abertura ou fecho de fronteiras”. “Uma das lições que esta crise nos ensinou é que, realmente, precisamos de uma União Europeia com poderes e recursos para lidar com este tipo de ameaça que a humanidade enfrenta e que só pode ser combatida a nível continental”, afirmou.
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