Super Bowl 55: As ausências, as confirmações e quanto custa anunciar
Apesar de a pandemia do novo coronavírus restringir a realização de eventos desportivos, a NFL vai avançar com a 55.ª edição do Super Bowl, o momento mais alto do futebol americano.
O aparecimento de mais uma vaga do novo coronavírus, e a incerteza económica como consequência da pandemia, levaram a uma série de alterações nos planos para a 55º edição do Super Bowl, o momento mais alto do futebol americano. Para além da presença reduzida de público nas bancadas, que vai contar apenas com 22 mil adeptos, também muitas marcas que habitualmente anunciam neste evento decidiram, este ano, não estar presentes.
Exemplos disso são a Budweiser e a Coca-Cola, que há várias décadas produziam anúncios que ficaram para a história num dos maiores — talvez mesmo o maior — eventos desportivos dos Estados Unidos. No caso da Budweiser, esta vai ser a primeira ausência da marca no Super Bowl desde 1983.
Em vez de anunciar, a popular marca de cerveja optou por canalizar o habitual orçamento deste evento para a consciencialização para a vacina contra a Covid-19, produzindo um vídeo que destaca a resiliência dos americanos durante a pandemia do novo coronavírus, terminando com uma mensagem de esperança ao mostrar profissionais de saúde a receberem a vacina.
No caso da Coca-Cola, que, no ano passado, investiu mais de 10 milhões de dólares neste evento, este ano optou por ficar de fora depois de anunciar que pretende despedir mais de 2.000 trabalhadores em todo o mundo e tirar do mercado alguns dos produtos que fazem parte do portfólio da marca há vários anos.
A Kia, que investe neste evento há mais de 11 anos, também optou por ficar de fora. “Depois de uma década de campanhas criativas e premiadas no Super Bowl, a Kia não estará presente na 55.ª edição do Super Bowl”, disse Russell Wager, vice-presidente de marketing da Kia Motors, através de um comunicado. O responsável acrescentou que a marca, em vez disso, “vai expandir as iniciativas de apoio à juventude dos Estados Unidos”.
Quem vai marcar presença
Ainda assim, há marcas que continuam a apostar para comunicarem neste evento, que poderá bater recordes de audiências devido à situação pandémica. Tal como existem marcas que vão aparecer pela primeira vez no Super Bowl, como é o caso da plataforma online Fiverr, que preparou um anúncio onde mostra como as pequenas empresas precisam de dinamizar os seus negócios no digital para sobreviver e como os freelancers da plataforma podem ajudar.
A M&M’s é outra das marcas que já garantiu a presença com uma publicidade no primeiro intervalo do jogo. De acordo com o site especializado Ad Age, a campanha deve trazer uma mensagem positiva baseada no conceito de inspirar as pessoas a descobrirem novas foram de se relacionarem.
A Kellog’s marca presença no Super Bowl pelo quarto ano consecutivo com um anúncio de 30 segundos. A Toyota é outra das marcas que já confirmou a presença, também ela pelo quarto ano consecutivo, depois de no ano passado investir num vídeo com a duração de 60 segundos para apresentar o SUV Highlander.
Quanto custa anunciar no Super Bowl 55
A CBS, estação de televisão que vai transmitir o Super Bowl nos Estados Unidos, já esgotou as vendas para aquele que é considerado o horário mais nobre para os anunciantes, o intervalo do jogo, que vai custar mais 7% do que no ano passado, chegando perto dos seis milhões de euros por um espaço de publicidade com a duração de 30 segundos.
Para além do valor que as marcas têm de pagar pela publicidade, também têm de pagar perto de 250 mil euros para serem incluídas no live stream da CBS, de acordo com a AdWeek.
Em Portugal, a partida que coloca frente a frente os Tampa Bay Buccaneers e os Kansas City Chiefs vai ser transmitida em direto na Eleven, a partir das 23h30 deste domingo, 7 de fevereiro.
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