Nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala vai liderar a OMC
A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala teve o apoio dos Estados Unidos e foi nomeada a próxima diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), tornando-se na primeira mulher no cargo.
A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala foi nomeada esta segunda-feira para chefiar a Organização Mundial do Comércio, tornando-se a primeira mulher e a primeira a africana a liderar a OMC.
“Os membros da OMC acabam de aceitar nomear Ngozi Okonjo-Iweala como próxima diretora-geral da OMC. A decisão foi tomada por consenso durante uma reunião especial do Conselho Geral realizada hoje”, indicou a organização poucos minutos após o início do encontro.
“A Dra. Okonjo-Iweala vai tornar-se a primeira mulher e a primeira africana na liderança da OMC. Vai assumir funções no dia 01 de março e o seu mandato, que pode ser renovado, expira em 31 de agosto de 2025″, refere a mensagem da organização de supervisão do comércio mundial.
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O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, já reagiu à nomeação, elogiando-a: “Trará uma riqueza de experiência e de conhecimento num momento em que a OMC precisa de ser reformada”, escreveu Michel no Twitter, dando o “apoio total” da União Europeia à nova diretora-geral.
A ex-ministra das Finanças da Nigéria tinha recebido o apoio transversal de vários países da OMC, incluindo a União Europeia, a China, o Japão e a Austrália. Contudo, Donald Trump preferia a candidata sulcoreana Yoo Myung-hee, complicando o processo de decisão uma vez que a nomeação tem de ser unânime entre todos os membros da OMC. Com a chegada de Joe Biden à presidência dos EUA, o processo foi desbloqueado.
A OMC, que tem sede em Genebra (Suíça), está sem liderança desde que o brasileiro Roberto Azevêdo decidiu sair do cargo um ano antes do planeado, abandonando a organização no final de agosto. Nos últimos anos, a OMC esteve de mãos atadas por causa das duras críticas e bloqueios da administração Trump, a qual entrou em guerra comercial contra a China.
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