Crise “foi o maior atestado de falhanço das visões neoliberais”, diz Costa

  • ECO
  • 5 Março 2021

O primeiro-ministro sublinha que, quando chegar o fim da Covid-19, será necessário lidar com as consequências económicas da pandemia.

O primeiro-ministro defende, em entrevista ao Público (acesso pago), focada nas agendas do futuro, que esta crise “foi o maior atestado de falhanço das visões neoliberais”. Isto já que “todos os instrumentos do Estado Social revelaram-se absolutamente cruciais”, nomeadamente o Serviço Nacional de Saúde, a escola pública e os “mecanismos de proteção social que têm sido indispensáveis”.

Costa afirma ainda que deixarem de existir infetados com Covid-19 não irá trazer uma vida mais “sossegada”, já que o “esforço de recuperação económica não vai permitir tirar um dia de intervalo entre o fim do combate à pandemia e o início da batalha pela economia”

“Não antevejo para mim ter uma vida mais sossegada no dia em que deixe de haver pessoas infetadas”, diz António Costa. Mesmo sem infetados, “continuaremos a ter 400 mil desempregados, muitas empresas que, entretanto, faliram ou que têm muita dificuldade em cumprir o esforço remuneratório”, sublinha o primeiro-ministro.

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