Petróleo acima dos 70 dólares pela primeira vez desde o início da pandemia
O "ouro negro" está a valorizar mais de 1% nos mercados internacionais, atingindo os valores mais elevados desde que a pandemia se instalou no mundo.
Os ataques às instalações petrolíferas da Arábia Saudita divulgados esta segunda-feira foram suficientes para provocar uma valorização do petróleo nos mercados internacionais, apesar de não existir notícia de que a produção saudita tenha sido afetada. O petróleo valoriza mais de 1% em Londres com o Brent a superar os 70 dólares por barril pela primeira vez desde o início da pandemia de Covid-19.
Em Nova Iorque, o crude (WTI) atingiu um máximo de mais de dois anos (outubro de 2018) ao fixar-se nos 67 dólares por barril. Com a procura igual mas a oferta em risco por causa do ataque à Arábia Saudita — um dos maiores exportadores de petróleo do mundo –, a cotação do petróleo tende a subir. Os analistas da ING, citados pela Reuters, referem que a tendência será de subida se a frequência destes ataques aumentar.
Em causa está um ataque das forças Houthi do Iémen com drones e mísseis apontados à indústria petrolífera saudita, nomeadamente o porto e a refinaria de Ras Tanura que é essencial para as exportações sauditas. Este é o fator principal por detrás desta subida do petróleo nos mercados internacionais, mas a influenciar está também a decisão do cartel da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) de manter os cortes na produção em abril.
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