Marcelo: “Se os portugueses não derem maioria clara a ninguém, será um berbicacho para o Presidente”
Marcelo Rebelo de Sousa antecipa ao Público o que espera para o segundo mandato enquanto Presidente da República que arranca esta terça-feira com a tomada de posse no Parlamento.
No dia em que arranca o segundo mandato, o Presidente da República confessa ao Público (acesso condicionado) que poderá confrontar-se com uma situação complicada caso os resultados das eleições legislativas sejam inconclusivos. “Se os portugueses não dão maioria clara a ninguém, será um berbicacho para o Presidente”, diz Marcelo Rebelo de Sousa, admitindo que a imprevisibilidade é elevada e que muitas vezes a realidade muda rapidamente.
“Está tudo com um grau de indeterminação tremendo, às vezes tudo muda no intervalo de dias“, descreve ao jornal. Para Belém “vai tudo depender da dimensão da crise económica e social” no seguimento da pandemia e mesmo neste ponto não há consenso sobre o impacto da crise. “Há muitos mandatos dentro deste mandato“, antecipa o Presidente que em janeiro garantiu a reeleição para o cargo que ocupará até 2026. O primeiro ciclo do mandato irá até às autárquicas que se realizam no final deste ano.
Numa altura em que o país ainda está em confinamento, Marcelo Rebelo de Sousa questiona-se sobre os impactos deste período pandémico na sociedade: “Que efeitos está a deixar a pandemia nas pessoas e nas instituições? Quais os traumas nas crianças, nos jovens, nas famílias e nas instituições?”. O Presidente da República está preocupado com os efeitos na Administração Pública e nos atrasos da Justiça, entre outros. “Nem se imagina os custos que teve a desestruturação das instituições“, avisa.
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