Mexia vai receber 800 mil euros por ano da EDP durante os próximos três anos
António Mexia e João Manso Neto assinaram acordos de cessação de funções e de não-concorrência com a EDP.
O antigo CEO da EDP, António Mexia, vai receber 800 mil euros por ano da elétrica, durante os próximos três anos. Tal decorre de acordos de cessação de funções e de não-concorrência, que foram também celebrados com João Manso Neto, que liderou a EDP Renováveis. Os administradores abandonaram os cargos no grupo no ano passado, devido às investigações judiciais que decorriam no âmbito do caso EDP.
Estes pactos foram celebrados em novembro. Os acordos de não-concorrência foram feitos já que os administradores “tiveram acesso, em decorrência e por inerência do desempenho das respetivas funções, durante um período de catorze anos, ao conhecimento e a extensa informação privilegiada e particularmente sensível no plano da concorrência relativamente à estratégia e ao negócio do Grupo EDP”, lê-se no Relatório e Contas da elétrica, publicado esta sexta-feira na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
“Como contrapartida da obrigação de não concorrência, a EDP obrigou-se a pagar ao Dr. António Luís Guerra Nunes Mexia, durante um período de três anos, o montante de 800.000 Euros e a manutenção, durante igual período, do pagamento de prémios de seguro de saúde e de seguro de vida, assim como do Seguro de Vida PPR cujo montante líquido representa 10% da remuneração fixa anual”, explicita a elétrica.
Já João Manso Neto, que liderou a EDP Renováveis, vai receber “durante um período de três anos, o montante de 560.000 Euros e a manutenção, durante igual período, do pagamento de prémio de Seguro de Vida PPR cujo montante líquido representa 10% da remuneração fixa anual”.
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