Pharol e Oi colidem por causa da blindagem dos estatutos
A administração liderada por Palha da Silva quer desblindar os estatutos da Pharol, mas a Oi é contra e apresentou uma proposta inversa, para manter esse limite.
O Conselho de Administração da Pharol quer alterar os estatutos da empresa para remover o limite que impede os acionistas de votarem com mais de 10% dos direitos de voto, mesmo que tenham mais ações. Porém, a proposta está a gerar celeuma. A Telemar Norte Leste, que pertence ao grupo Oi e tem 10% das ações da Pharol, colocou em cima da mesa uma proposta no exato sentido oposto, para manter a “blindagem” nos estatutos.
A notícia foi avançada pelo Jornal de Negócios (acesso pago). A operadora brasileira “não entende ser oportuno, no atual contexto pandémico”, alterar “disposições estruturais de governo societário” da Pharol. Em contrapartida, a administração liderada por Luís Palha da Silva acredita que “a blindagem estatutária afigura-se mais prejudicial do que benéfica à sociedade”.
A desblindagem deixaria a empresa portuguesa mais exposta a eventuais ofertas de aquisição, pois a compra da Pharol daria ao seu comprador o controlo de uma posição de 5,3% na Oi, da qual a Pharol é o segundo maior acionista, explica o jornal. A Pharol, ex-holding da Portugal Telecom, está cotada no PSI-20.
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